O confronto de hoje entre Japão e Senegal pode definir, de forma surpreendente, o primeiro classificado do Grupo H às oitavas de final. As seleções, que venceram as favoritas Colômbia e Polônia na primeira rodada, se enfrentam às 12h, no Estádio Ecaterimburgo. A partida marca o bom jogo coletivo dos japoneses contra as ótimas peças individuais do time africano.

A surpresa nas campanhas das equipes, aliás, se dá, principalmente, pelo comando, umas vez que são treinadas por ex-jogadores. No Japão, a troca de técnico foi feita dois meses antes do início do Mundial e parece ter tido efeito. Akira Nishino, que atuou em 1978 pela seleção, assumiu o comando. Ele, aliás, enalteceu a força coletiva do time asiático para o jogo.

“Nossos jogadores podem ser mais fracos tecnicamentes, mas nosso forte é o coletivo. Queremos provar para nós mesmos e ao mundo isso”, disse o treinador, que deve escalar na partida o experiente atacante Okazaki.

Do lado de Senegal, a missão é de Aliou Cissé, que foi o capitão da seleção na campanha histórica realizada em 2002, quando o país chegou às quartas de final. Ele é o técnico que tem o menor salário de todas as equipes do torneio. Enquanto recebe cerca de R$ 850 mil por ano, Tite, da Seleção Brasileira, por exemplo, ganha um valor próximo a R$ 14,5 milhões, 16 vezes superior.

A aposta da seleção africana é a vitalidade de seu ataque, que tem Mané, destaque na temporada jogando pelo Liverpool, Niang, autor de um dos gols da última partida, e Diouf.