O desembargador Fausto de Sanctis, do TRF (Tribunal Regional Federal) da 3ª Região, negou o pedido de habeas corpus pedido pela defesa do ex-secretário de Governo de Mauá João Gaspar (PCdoB), preso no dia 9 de maio no âmbito da Operação Prato Feito, conduzida pela PF (Polícia Federal).

Gaspar foi detido depois que policiais encontraram R$ 588.417 em espécie na residência do comunista durante cumprimento de mandatos de busca e apreensão. Gaspar já é investigado por suspeita de ser um dos operadores de desvio de recursos nos contratos de merenda para abastecer campanhas políticas, em especial para o prefeito afastado de Mauá, Atila Jacomussi (PSB). Atila também foi preso, ficou mais de um mês na prisão, mas foi solto na sexta-feira, embora esteja impedido de exercer o cargo.

Sanctis considerou não ser competente para analisar o pedido de habeas corpus porque o pedido de prisão foi expedido por um juízo federal. O desembargador encaminhou o caso ao STJ (Superior Tribunal de Justiça).

Gaspar está preso no presídio de Tremembé, no Interior.