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Palavra do leitor
Do Diário do Grande ABC
17/06/2018 | 10:45
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Oportunidades e desafios da infraestrutura viária e rodoviária no Brasil serão pontos estratégicos nas pautas dos governantes de todo o Brasil que assumirão em 2019, na busca de promover competitividade e desenvolvimento da economia do País. Os investimentos na infraestrutura logística do Brasil vêm sofrendo quedas ao longo dos anos. Se chegaram a representar mais de 10% do valor do PIB (Produto Interno Bruto) em 1975, caíram para 1,8% em 2017, o menor valor da história. Vias e rodovias brasileiras, por onde passam mais de 60% das cargas e 95% dos passageiros, têm apresentado, de forma geral, baixa qualidade e falta de manutenção, o que gera impactos diretos na economia. Essa falta de investimentos acrescenta custos à logística, encarece o frete e compromete a competitividade de quem depende do escoamento de mercadorias em País de dimensões continentais.
Por outro lado, quem trabalha diretamente nessa área, como setores de máquinas, cimento, asfalto, pavimentação, drenagem, geotecnia, tem buscado agregar tecnologia e inovação a seus produtos e soluções para também alcançarem a competitividade nos negócios, mesmo em tempos de crise. Parece óbvio, mas neste momento em que é preciso olhar para os gargalos em busca de soluções inovadoras e competitivas que possam capacitar o Brasil para trilhar rotas de sucesso econômico, é fundamental que seja estabelecido planejamento de médio e longo prazos que possibilite investimentos constantes e a reestruturação das condições de competitividade.
Neste sentido, ações que fomentam o debate sobre o setor, que apresentam as inovações ao mercado e que aproximam a discussão e a prática são primordiais para que demandas e soluções se encontrem. O Brasil tem se transformado também nesse aspecto. Os modelos de feiras, exposições e encontros de negócios têm se modificado para atender melhor, tanto quem expõe quanto quem visita esse tipo de ambiente. A otimização dos recursos, o foco na difusão de informações fundamentais a cada segmento, o uso planejado do tempo investido nesses eventos com vistas aos negócios são, cada vez mais, o foco de quem promove esse tipo de encontro.
No setor de infraestrutura de vias e rodovias não é diferente. Para que seja criado ambiente propício, de conferências e exposição, que ofereça resultados práticos para engenheiros, concessionárias de rodovias, empresas do setor e todas as esferas de governo, é necessário novo olhar para os eventos voltados a esse segmento. Conciliar as demandas do mercado ao conhecimento prático e às inovações tecnológicas em fóruns dessa natureza será o caminho para o fomento de negócios e para os novos rumos às melhorias tão necessárias ao desenvolvimento ao Brasil.

Guilherme Ramos é engenheiro civil e diretor do evento Paving Expo & Conference 2019.  

PALAVRA DO LEITOR

Esperança no hexa

 Na quinta-feira começou a Copa do Mundo na Rússia (Esportes, dia 15). Nossas esperanças foram renovadas para a vinda da taça e do hexa para o Brasil. O regulamento da Copa do Mundo, como o torcedor pode notar, não funciona sempre para premiar a melhor seleção, como foi nos casos das equipes húngara e do Brasil em 1982, na Espanha. Se o objetivo fosse esse seria melhor fazer um campeonato de pontos corridos, como é o Brasileirão, em que todos jogam contra todos, no caso aqui jogos de ida e volta. Só que isso ia levar muito tempo e consumir grana demais, além de cansativo pelo número de seleções. Não podemos esquecer que a Copa foi organizada como um torneio curto, de apenas um mês, e poucos jogos, todos decisivos depois da primeira fase. Basta um vacilo para uma das seleções favoritas voltar para casa mais cedo. É um jeito de eliminar rapidamente os competidores, até chegar à dupla que vai disputar o título. 

 Turíbio Liberatto

 São Caetano

 

Nair Lacerda

 Acho que servidores públicos deviam servir aos usuários que dependem de espaço de manifestação cultural, como é o caso da Biblioteca Nair Lacerda, lugar de pesquisa e estudo. O problema é que muitos funcionários se acham donos do espaço e não agem conforme a sua função. Há lâmpadas queimadas, mesas sujas, livros velhos, acervo desatualizado, banheiros sujos, falta de papéis para higiene, condições de trabalho desfavoráveis. TV ligada em época de Copa do Mundo é fácil ter! Difícil é ter espaço livre de barulho, com fácil acesso aos deficientes visuais, wi-fi livre, melhores iluminação e computadores no telecentro!

Rafael Alves

Santo André

Aborto

 As mulheres argentinas comemoraram com grito de euforia ao saberem que os deputados aprovaram o projeto de lei que descriminaliza o aborto no país (Política, dia 15). Num mundo em que as mulheres têm acesso fácil a pílulas anticoncepcionais e a preservativos vaginais, a gravidez indesejada não passa de um ato de irresponsabilidade que é agraciado com a perspectiva da facilidade do aborto. O grito de euforia é incompreensível partindo de mulheres que comemoram o fato de seus úteros poderem legalmente ser transformados em câmaras de tortura e morte para um filho seu, ainda que indesejado. Eu proporia um adendo a esta lei: que o aborto seja sim efetuado, conforme solicitação da gestante, mas que ela pague uma multa por uso irresponsável de seu aparelho reprodutor, fato que sempre acaba onerando o Estado com o descomprometimento consigo própria e com a geração de um filho. Lamentável.

Mara Montezuma Assaf

Capital

Portuguesa

 A Portuguesa faz parte da história. No passado, formou jogadores que hoje são ídolos do futebol brasileiro. O clube passa pela pior crise dos últimos anos. A Lusa deve cerca de R$ 350 milhões em processos movidos por ex-jogadores. Pela segunda vez, o Canindé será leiloado, lembrando que na primeira tentativa não houve compradores. O imóvel custa R$ 150 milhões, valor que cobre apenas metade da dívida. A Portuguesa tenta fatiar o patrimônio a fim de arrecadar fundos para salvar a possível interdição do estádio e suas dependências. A Lusa corre o risco de sair de uma vez por todas dos gramados.

Thiago Valeriano Braga

Capital

Pergunta

 Atila Jacomussi será ou não cassado após ser proibido de reassumir como prefeito de Mauá (Política, ontem)?

Edvaldo Vassaz

Santo André




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