Os empréstimos para os dois países têm como avalista o Fundo de Garantia à Exportação (FGE), vinculado ao Ministério da Fazenda. Para garantir o pagamento das dívidas de Venezuela e Moçambique com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o Credit Suisse, é preciso prever a despesa no Orçamento, embora o FGE tenha dinheiro para honrar o compromisso. O problema é resolvido com a aprovação de um crédito suplementar.
A resistência vem não só da oposição, mas também de alguns parlamentares da base aliada, que entendem que o crédito vai cobrir um rombo deixado pela gestão do PT. Os defensores da medida tentam argumentar que é o nome do Brasil que está em jogo, daí a necessidade de honrar o compromisso.
Senadores da oposição, embora estejam em plenário, não estão marcando presença para dificultar o trabalho da base aliada. O presidente do Congresso, senador Eunício Oliveira (MDB-CE), já faz pelo menos quatro chamadas no microfone para que os senadores compareçam ao plenário.
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