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Por que o crédito no Brasil é caro?
Do Diário do Grande ABC
01/05/2018 | 11:49
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Artigo

Quem já precisou pegar empréstimo sabe que os juros aplicados a essa operação chegam a assustar. Mesmo com a queda da taxa Selic, os juros médios dos empréstimos não acompanharam o ritmo de queda. Além da inadimplência e dificuldades da própria saúde fiscal do País, a concentração bancária também é um dos motivos que geram esse cenário. Hoje, apenas os quatro maiores bancos do Brasil detêm quase 80% do mercado de crédito. Esse oligopólio diminui a capacidade de competição da concorrência e ainda é uma das causas do alto spread (diferença entre o preço de compra – procura – e venda – oferta) praticado no País, que também influencia as taxas de juros elevadas. No fim do dia, quem paga a conta é o consumidor.

Uma saída para essa questão é aumentar a concorrência no mercado financeiro e esse cenário não está tão distante quanto pode parecer. Com o fortalecimento das fintechs no País, o setor bancário deve passar por grande transformação, inclusive até dando abertura para startups e aplicações de terceiros graças ao conceito de open banking, que começa a aparecer no Brasil e deve aumentar a competitividade pelos recursos do consumidor. Isso porque o open banking faz com que essa ineficiência do mercado seja alterada com opções fora das prateleiras dos bancos, deixando de direcionar o cliente para o que as instituições bancárias querem vender, e sim oferecendo produto que realmente atenda a suas necessidades.

Assim, com mais poder de escolha para as pessoas, os bancos deixam cada vez mais de ter exclusividade de operações e produtos que, hoje, já são oferecidos por inúmeras outras empresas e fintechs. Muitas das quais nichadas, ou seja, que têm como foco determinada área ou produto financeiro. E não é à toa que as fintechs vêm ganhando cada vez mais espaço: elas contam com muitas vantagens em comparação com as instituições financeiras tradicionais. A principal delas é sua base tecnológica, que contribui para descomplicar e agilizar os processos na tomada de crédito.

Por isso, conhecer e entender o processo para contratar empréstimo pela internet são fundamentais na hora de escolher a melhor operação de crédito para a necessidade do momento. Mesmo que as pessoas ainda não estejam acostumadas a buscar alternativas fora dos bancos, enquanto a contração bancária no Brasil ainda vive, a saída é buscar opções (cada vez mais digitais) de crédito com juros mais baixos. Com mais acesso à tecnologia e educação financeira, esse cenário será cada vez mais realidade no dia a dia das pessoas, que poderão aproveitar os benefícios das condições especiais dessas modalidades, como comodidade e taxas mais atrativas.

Maria Teresa Fornea é cofundadora da empresa Bcredi.

Palavra do leitor

Mandela
Estou uns dias atrasado, mas, entretanto, não poderia deixar de comentar. Em 27 de abril de 1994, dia das primeiras eleições democráticas abertas a todos os sul-africanos, ANC ganha com 62% dos votos e Mandela se torna presidente. Apesar de ficar preso por quase três décadas, Mandela, quando presidente, trabalhou pela unificação de seu país e seu lema era ‘provocar o ressentimento é como beber veneno todos os dias na esperança de matar o inimigo’. Espero que nosso País reflita sobre esse legado e que o ódio sobre a esquerda brasileira seja dizimada. Lula Livre!
Lúcio Elias Pereira
Santo André

Duvida?
Quando será que a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) assumirá as suas responsabilidades de fazer a Justiça funcionar com imparcialidade e defender incondicionalmente os interesses da Nação? O procedimento da sua maioria, que procura apenas os seus interesses e esquece de trabalhar pela Justiça, já chegou a desanimar os cidadãos brasileiros. Duvida? Façam uma pesquisa. Mas não pelo DataFolha.
Benone Augusto de Paiva
Capital

Quem paga?
Sem nunca esquecer que o ódio e a violência sempre foram marcas registradas de PT, MTST,CUT e outros menos cotados – claro que as agressões feitas aos acampados em Curitiba devem ser averiguadas – cabe também um questionamento à ética e honesta senadora Gleisi: quem paga toda essa tropa? Como eles adoram pedir esclarecimentos e solicitações à Justiça, eu, em nome de quem não é petista, peço essa elucidação à Nação, afinal, o PT tem muitos ‘causos’ de levar vantagem nos últimos anos.
Antônio José Gomes Marques
Rio de Janeiro

Dia do Trabalho – 1
Hoje, Dia do Trabalho, ainda temos no País mais de 12 milhões de pessoas desempregadas e outros tantos milhões vivendo na informalidade e subemprego. Não por acaso, o 1º de Maio é dia no qual acontecem muitas comemorações, manifestações, festejos e até mesmo sorteios de carros para atrair público em eventos das centrais sindicais. Mas o mais importante é lembrar os direitos dos trabalhadores e quanto sofrimento foi para conquistá-los. O desemprego que assola o País vem diminuindo, mas a conta-gota, com as intervenções do governo federal na taxa de juros Celic, e fazendo cair drasticamente as taxas inflacionárias. Com as mudanças que virão, o País tende a sair da celeuma que se encontra hoje. As eleições estão logo aí e não podemos mais cometer erro, votando em oportunistas e em políticos corruptos e despreparados para reger País como o Brasil com tamanha desigualdade, sétima economia mundial e população de mais de 200 milhões de pessoas cedentes de governantes éticos e, acima de tudo, honestos e comprometidos com o povo e a Nação!
Turíbio Liberatto
São Caetano

Dia do Trabalho – 2
O que temos de bom para comemorar hoje, feriado de 1º de Maio? Junto com o desemprego, aumentou muito o número de desocupados, baderneiros, vândalos e moradores de rua que são usados pelo MTST. A comemoração do Dia do Trabalho deveria homenagear os cidadãos que realmente trabalham, que não se deixam levar por discursos fáceis e promessas vãs. Os partidos de esquerda tiveram muito tempo para roubar e por isso ainda conseguem levar a militância às ruas, mas será por pouco tempo. Sem dinheiro, a militância vermelha não dá um passo. As ruas serão esvaziadas. É esperar para ver.
Izabel Avallone
Capital

Que rumo?
Estávamos com esperança de que iríamos atravessar o nosso ‘rubicão’ (pequeno curso de água)sem guerra e sem morte. Esta esperança baseava-se na nossa história de fé que o brasileiro tinha na sua sagrada Justiça. Caminhava-se bem. As Forças Armadas olhando os acontecimentos com tranquilidade. Tudo começa a tremer. A confiança na sagrada Justiça desaparece. Falta respeito aos ministros e juízes. Juízes não se dão o respeito. O STF passa a ser defensor de grandes ladrões e os larápios da coisa pública são tratados como deuses. Temos vergonha quando somos comparados com outros países. No Canadá, um louco terrorista, ou seja o que for, matou (atropelou) dez pessoas e feriu outras tantas. Três dias depois foi condenado a 25 anos de cadeia e caso resolvido. Aqui, 20 anos para ser julgado e dizer que o sujeito é réu e, como o tempo passou, vai ser preso em casa, se for rico. Se pobre, vai para o inferno das prisões ou processo nem é aberto. Em qualquer país sério do mundo a falta de respeito à Justiça é cadeia! Aqui não. O que fazer?
Torres de Melo
Capital 




Comentários

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