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Incêndio derruba prédio no Centro de São Paulo; pelo menos uma pessoa está desaparecida

Ainda não há balanço oficial sobre feridos ou vítimas; 92 famílias ocupavam o prédio de forma ilegal

Do Diário OnLine
Com AE
01/05/2018 | 08:46
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Corpo de Bombeiros São Paulo


Atualizada às 13h57

Pelo menos uma pessoa está desaparecida desde a madrugada desta terça-feira (1º) após incêndio de grandes proporções seguido de desabamento de um prédio de 24 andares no Largo do Paissandu, no Centro de São Paulo. Ainda não há balanço oficial sobre feridos ou vítimas. 

O homem já estava com equipamento de segurança para ser resgatado quando o prédio caiu. Ainda na madrugada, ele chegou a ser considerado morto, mas pela manhã o Corpo de Bombeiros esclareceu que buscas seriam realizadas.

A corporação trabalha na extinção dos focos de incêndio, que começou por volta da 1h30, e na busca por possíveis vítimas sob os escombros. Um edifício vizinho que havia sido atingido pelas chamas na madrugada voltou a pegar fogo por volta das 9h. Todos os prédios do entorno foram evacuados. A Igreja Evangélica Luterana também foi atingido pelo incêndio e parte da estrutura desabou.

Ocupação - O prédio que caiu era uma antiga instalação da Polícia Federal e atualmente estava ocupado de forma ilegal por 92 famílias, segundo a Prefeitura de São Paulo. Antes de ruir, algumas pessoas pediam socorro no último andar. As chamas começaram no quinto andar, se alastrando rapidamente para os níveis superiores. 

De acordo com os bombeiros, o prédio já havia passado por vistoria, na qual foram relatadas as péssimas condições do local às autoridades do município. De acordo com o Corpo de Bombeiros, os compartimentos entre os andares eram divididos por madeira, o que ajudou a propagar as chamas.

Ao todo, 130 homens atuam no combate ao incêndio e no resgate das vítimas nesta manhã. Quarenta viaturas foram enviadas ao local. Cães farejadores auxiliam nos trabalhos.

O secretário de Assistência Social da Prefeituras de São Paulo, Filipe Sabará, disse que 248 pessoas estavam no prédio no momento da tragédia e estão sendo atendidas pela Pasta. A Prefeitura pretende levá-las a um centro de acolhida.

A Polícia Militar e a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) foram acionadas. Ambulâncias do SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) estão de prontidão para atender as vítimas. Trecho entre a Avenida Rio Branco e a Rua Antônio de Godói está interditado. Recomenda-se aos motoristas que evitem passar pela região do Largo do Paisandu. Três quarteirões estão fechados. (Foto: Daniel Tossato)




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