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UPA Bangu reabre as portas hoje, após obras

Unidade de Saúde de Santo André tem capacidade para atender até 20 mil pacientes por mês

Yara Ferraz
do Diário do Grande ABC
22/04/2018 | 07:19
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Claudinei Plaza/DGABC


A Prefeitura de Santo André inaugurou ontem a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Bangu, antigo PA (Pronto Atendimento), que começa a atender hoje a população, a partir das 7h. A unidade vai funcionar 24 horas para urgência e emergência nas áreas de clínica geral, pediatria e odontologia, com capacidade de realizar até 20 mil atendimentos mensais.

Esta é a primeira unidade inaugurada pela administração municipal após o fechamento de sete equipamentos da Saúde para a reestruturação da rede, ano passado, dentro do programa QualiSaúde. O antigo PA Bangu foi desativado pela gestão anterior em dezembro de 2016, quando recebia intervenções físicas, porém de menor porte. No total, a obra teve custo de R$ 5 milhões, sendo R$ 1,2 milhão do governo federal.

“Temos 33 leitos, que é o maior porte que uma UPA tem. É projeto novo, com a parte pediátrica, a recepção e o atendimento clínico separados, por exemplo. É um padrão que queremos espalhar por toda a rede”, comentou o prefeito Paulo Serra (PSDB).

De acordo com o secretário de Saúde, Márcio Chaves, o credenciamento no Ministério da Saúde aconteça após vistoria, prevista para as próximas semanas, já que a toda a documentação foi enviada. Ele afirmou que a UPA está preparada para ser habilitada como de porte oito, a maior possível. Com isso, a estimativa é a de que a unidade receba R$ 575 mil mensais para custeio.

“Se forem 12 mil atendimentos é um padrão, se forem 6.000 é outro. O financiamento da unidade acontece por este teto fixo, e outro de acordo com a classificação de risco dos pacientes atendidos, que é flexível”, explicou o secretário.

Com a inauguração, a Prefeitura também pretende desafogar equipamentos da área do Centro, como a UPA Central e o CHM (Centro Hospitalar Municipal), utilizados pelos moradores do 2º Subdistrito. A área, que concentra média de 200 mil pessoas estava sem nenhuma unidade de emergência.

Moradora do bairro, a dona de casa Maria do Céu Costa, 62 anos, pegava ônibus para ir até o médico. “Estou impressionada, parece outro lugar. Estava muito velho, tanto que antes de fechar (para a reforma) eu não vinha mais aqui.”

Os próximos equipamentos com previsão de reabertura são a US (Unidade de Saúde) Campestre e a USF (Unidade de Saúde da Família) do Jardim Cipreste, que dependem apenas de mobiliário. A expectativa é a de que as unidades sejam entregues ainda no primeiro semestre.
 




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