Para recuperar e manter parques, praças, jardins e monumentos do Rio, a prefeitura procura parceiros privados. Trinta e seis áreas foram colocadas para adoção de pessoas físicas e jurídicas no fim de junho. A dificuldade é achar padrinhos para as zonas Norte e Oeste.

“A Zona Sul desperta muito mais interesse, dada a visibilidade, o turismo. Os grandes bancos investem bastante ali”, diz a secretária municipal de Meio Ambiente, Rosa Fernandes. “De qualquer forma, com as áreas da Zona Sul adotadas sobra dinheiro público para usarmos no restante da cidade.”

Entre os itens disponíveis estão até obras de arte, como as esculturas francesas da Praça Tiradentes e o chafariz de Mestre Valentim, no centro, além da pista Claudio Coutinho, na Urca, de onde se tem bela vista do Pão de Açúcar. Há ainda 14 praças e quatro parques no processo, canteiros de ruas e avenidas e outras áreas verdes.

O Programa de Adoções foi criado pela Fundação Parques e Jardins há quase duas décadas e tem dado muito certo. Por vezes, aparece até mais de um candidato para determinadas áreas.