No memorando, Trump aponta que a segurança dos EUA é ameaçada por uma "onda acrítica de atividades ilegais na fronteira sul". O presidente afirma que grandes quantidades de fentanil, opiáceos e outras drogas "perigosas e ilícitas" estão fluindo pela fronteira americana com o México "e entrando em nosso país em níveis sem precedentes, destruindo a vida de nossas famílias". Além disso, o republicano diz que a combinação de drogas ilegais e de atividade perigosas de gangues e extensa imigração ilegal "não apenas ameaça nossa segurança, como também prejudica o estado de direito".
Trump diz, ainda, que a situação na fronteira com o México atingiu "um ponto de crise", já que a ilegalidade continua no local e é incompatível com a segurança e a soberania do povo americano.
Mais cedo, durante a coletiva de imprensa diária da Casa Branca, a secretária do DHS, Kirstjen Nielsen, já havia sinalizado que Trump assinaria o memorando ainda nesta quarta-feira. Ela justificou a ação do presidente ao dizer que os EUA são "um país acolhedor com os imigrantes e continuaremos sendo, mas a segurança da nossa fronteira é a segurança do nosso país".
Muro
A questão do muro na fronteira com o México, a secretária afirmou que o DHS não poderia dar uma avaliação do custo da construção da barreira, mas ressaltou que não haverá um muro em toda a extensão da fronteira devido a condições geográficas. Questionada sobre o assunto, Kirstjen disse que o governo Trump está "avaliando opções para que as Forças Armadas construam um muro nas instalações militares ao longo da fronteira". De acordo com a secretária, o governo tem dinheiro para a construção de aproximadamente 240 quilômetros do muro.
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