Bastante presente no mercado automotivo, o recall é um serviço previsto pelo Código de Defesa do Consumidor. Caso detecte que seus produtos apresentam defeitos que coloquem a segurança das pessoas em risco, a fabricante é obrigada a notificar seus clientes e a consertar as falhas gratuitamente.
“No universo automobilístico, esses chamados acontecem quando qualquer falha mecânica, eletrônica ou de montagem do veículo coloca em risco a proteção, a integridade ou a segurança dos passageiros”, explica Emerson Feliciano, superintendente do Cesvi/Mapfre (Centro de Experimentação e Segurança Viária da MAPFRE.
Todos os serviços de recall devem se gratuitos, pois são de responsabilidade do fabricante. “Numa situação de recall, o proprietário está amparado pelo Código de Defesa do Consumidor. Apesar de não haver prazo determinado para o conserto, o ideal é fazê-lo o quanto antes para diminuir a possibilidade de acidentes. É imprescindível que os proprietários de carros atendam ao recall e procurem uma concessionária”, alerta Feliciano.
O especialista ressalta ainda que, o aumento de recalls é uma evidência de que o mercado e as montadoras estão mais atentos aos diretos da população e a questões de segurança do veículo.
Para saber se o automóvel foi convocado em algum momento, o proprietário pode acessar o portal do Ministério da Justiça, que lista todos os recalls realizados, além de especificar os defeitos e o que eles podem provocar. Quem comprou um carro usado e quer saber se um defeito de fábrica foi corrigido pode acessar o Portal de Serviços do Denatran, fazer um cadastro e informar o chassi do automóvel.
Na galeria, veja alguns modelos que foram convocados para recall nos últimos meses:
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