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De acordo com o Departamento de Comércio dos EUA, o aumento da produção estrangeira de aço, principalmente na China, derrubou os preços e afetou os produtores americanos, fazendo a agência classificar a situação como uma ameaça à segurança nacional.
"O lado chinês expressa muita preocupação (com a fala da agência)", disse uma nota do Ministro do Comércio do país. A nota acrescenta também que a China tem cumprido com suas obrigações nas transações internacionais e apela para que Washington resolva as disputas por meio de negociações.
Apesar da fala, a China não deu nenhuma resposta direta à afirmação de Trump, na quinta-feira, 1, de que vai impor uma tarifa de 25% sobre o aço importado e de 10% sobre o alumínio. O presidente ainda não deu detalhes sobre como a nova tributação vai ser feita. Mesmo assim, autoridades chinesas ameaçaram os americanos dizendo que vão adotar "as medidas necessárias" para defender os interesses do país.
A China tem sido questionada internacionalmente por EUA, Europa e vários outros países por ter subsidiado suas exportações e dificultado a entrada de produtos, violando assim os compromissos de livre mercado.
Trump não fez nenhuma referência à eventual exclusão de determinados países da aplicação da tarifa sobre aço e alumínio, cenário que pode, inclusive, ser desfavorável ao Brasil. A barreira é o mais agressivo passo dado por Trump até agora na implementação da retórica protecionista que adotou durante a campanha eleitoral.
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