O segundo lugar entre as aplicações que mais renderam em agosto ficou com os Fundos Vale do Rio Doce, formados com recursos do FGTS, com 9,03%, seguidos pelo ouro, com valorização de 6,41%, influenciado pelo avanço das cotações no mercado internacional. Os fundos Petrobrás, também com o dinheiro do FGTS, renderam 6,16%.

As posições seguintes foram ocupadas pelas aplicações de renda fixa. A mais rentável foi o CDB para valores acima de R$ 100 mil, que rendeu 1,48% líquido. Os fundos de investimento sustentaram as posições seguintes, com rentabilidade mais baixa que em meses anteriores, já como reflexo da tendência de baixa das taxas de juro.

A liderança na família dos fundos ficou com os fundos DI, que renderam 1,06% líquido, seguidos pelos de renda fixa, com 1,01%. Todos eles, além da caderneta de poupança, com rendimento de 0,91%, ganharam da inflação de 0,38% pelo IGP-M.

O grande destaque de agosto foi a Bovespa, que rompeu o nível dos 15 mil pontos pela primeira vez desde 13 de junho de 2001, portanto em mais de dois anos. A aceleração das ações foi escorada também por forte expansão do volume, que saiu da média de R$ 570 milhões em julho para R$ 830 milhões em agosto.

Os analistas, de modo geral, estão apostando na continuidade da tendência de valorização da Bolsa, embora alertem para a possibilidade de um movimento de venda pelos investidores satisfeitos com os lucros obtidos nas recentes altas.