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Com construção anunciada em 2011, Hospital de Urgência atinge 30% das obras executadas, garante Morando

Prefeito de S.Bernardo reafirma que entregará equipamento em 2019

Do Diário do Grande ABC
30/01/2018 | 07:00
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Gabriel Inamine/PMSBC/Divulgação


O prefeito de São Bernardo, Orlando Morando (PSDB), garantiu que 30% das obras do Hospital de Urgência e Emergência foram executadas. A construção do equipamento, que está sendo erguido no Centro, foi anunciada em 2011, ainda na primeira gestão do ex-prefeito Luiz Marinho (PT, 2009-2012 e 2013-2016).

Morando fez nova vistoria ontem no futuro prédio do hospital, que absorverá a demanda do antigo PS (Pronto-Socorro) Central, que é alvo de constantes críticas. “Este projeto tinha sido abandonado pela gestão anterior. Quando assumimos as obras, apenas 0,5% tinha sido realizado. Hoje (ontem), podemos ver que o hospital está tomando forma. A quarta laje já está finalizada e a inauguração está prevista para o fim de 2019. Iremos entregar à população de São Bernardo um hospital moderno, com conforto e estrutura”, assegurou Morando, que visitou o canteiro de obras acompanhado do secretário de Saúde municipal, Geraldo Reple.

O tucano também afirmou que o Paço aumentará o número de operários envolvidos nas intervenções, mas não falou em prazos. “Hoje nós temos 170 funcionários trabalhando diretamente na obra e vamos chegar a 250 trabalhando indiretamente. Quando ele estiver funcionando, teremos 1.500 funcionários trabalhando nesse prédio. Estamos gerando novos empregos para nossa cidade”, acrescentou o prefeito.

A construção do Hospital de Urgência e Emergência tem custo estimado em R$ 113 milhões. Desse total, parte do recurso (70%) é proveniente de crédito do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) e a outra fatia é contrapartida municipal. O acordo prevê prazo de 30 anos para que o município quite a dívida com o BID. A aposta da administração é que o novo equipamento possa desafogar a alta demanda do PS. O Hospital de Urgência e Emergência vai disponibilizar 217 leitos, enquanto o pronto-socorro possui 120 vagas.

PROMESSA
Tocada pela MPD Engenharia, a construção do hospital emperrou nos governos de Marinho, que chegou a lançar editais de licitação da obra e, posteriormente, suspendeu o certame. A estimativa dada pela gestão petista era a de que o hospital fosse entregue à população em agosto deste ano.

Há duas semanas, Morando anunciou que contratou auditoria externa para medir o andamento das obras e o uso dos recursos, uma exigência do BID, segundo o prefeito. 




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