Os dois esportes são mais que centenários, ostentam a bola oval e não desfrutam de grande popularidade no Brasil, mas as semelhanças não vão muito além disso. Futebol americano e rúgbi nasceram no século passado e têm um certo parentesco. Mas não são iguais.

Tanto as duas práticas quanto o nosso futebol da bola redonda compartilham origem comum e desorganizada. Jogos como o harpastum romano e o cuju chinês tinham elementos comuns aos esportes que conhecemos por volta do século 1 ac. Em ambos a ordem era conduzir uma bola em direção a alguma meta.

Uma espécie de lenda cerca a origem do rúbgi. Um estudante da escola da localidade de Rugby decidiu simplesmente pegar a bola de futebol durante um jogo e correr com ela até o fim do campo num dia de 1823. Outros alunos teriam gostado da iniciativa do tal William Webb Ellis e criado o protótipo do esporte.

A origem pode não ser confirmada, mas é a mais famosa. Tanto é assim, que Ellis dá o nome ao troféu da Copa do Mundo de Rúgbi.

O futebol americano, por sua vez, nasceu no meio do século 19, quando o rúgbi começou a ser jogado nas universidades dos Estados Unidos e suas regras passaram por diversas modificações.

Hoje, o rúgbi é um dos esportes mais populares do mundo, sendo praticado em países como Austrália, Nova Zelândia, África do Sul, França, Argentina e no Reino Unido. Além disso, a Copa do Mundo de 2007 atraiu audiência de TV de quase 4 bilhões de espectadores em todo o planeta.

O futebol americano com seu Super Bowl alcança cerca de 100 milhões de espectadores e só é realmente popular nos Estados Unidos e no Canadá.

Uma das principais diferenças do jogo está na maneira de pontuar. No rúgbi, um try é alcançado quando um jogador vai até o fim do campo e encosta a bola no chão. Já no primo norte-americano é necessário apenas correr ou receber um passe na chamada endzone para marcar o touchdown.

Outra distinção importante é que quando um jogador de futebol americano é derrubado, a jogada simplesmente para. No rúgbi, o atleta é derrubado e tem a obrigação de soltar a bola, mas o jogo continua.