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Criminalidade tem queda em 2017

Com exceção de homicídios e estupros, ocorrências contra o patrimônio apresentaram baixa nos índices

Natália Fernandjes
Do Diário do Grande ABC
24/01/2018 | 21:58
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EBC


 O Grande ABC registrou queda em quatro índices de criminalidade (roubo e furto em geral e roubo e furto de veículos) na comparação entre os casos acumulados de janeiro a dezembro do ano passado com o mesmo período de 2016. O principal destaque ficou por conta do roubo de veículos, com baixa de 13,85% (passou de 11.754 registros para 10.126), seguido pelo roubo em geral, cujas taxas caíram 8,12% (de 30.052 casos para 27.613). Já o furto de veículos teve queda de 4,49% (de 9.869 para 9.426) e o furto em geral apresentou ligeira retração, de 1,04% (de 23.514 para 23.270).

Conforme os dados divulgados ontem pela SSP (Secretaria da Segurança Pública) do Estado, os registros de homicídio na região subiram 5,46% em 2017 (passaram de 183 para 193), na contramão do observado na Capital (que teve baixa de 12,40%) e no Estado, onde o índice caiu 4,65%.

Para a Polícia Militar, os números positivos são resultados das operações, muitas em conjunto com as demais forças de Segurança da região e da Capital, como foram os casos da Cavalo de Aço e Força Metropolitana. A continuidade do trabalho de combate ao crime, segundo a PM, prevê o incremento na quantidade de ações específicas em dias, locais e horários com maior incidência de ocorrências.

Outro tipo de registro que também apresentou queda em 2017 na comparação com o ano anterior foi o latrocínio. Juntas, as sete cidades contabilizaram, no ano passado, 23 ocorrências, número 25,81% menor do que em 2016. Neste caso, apenas Santo André e Ribeirão Pires mantiveram os índices, enquanto as demais cidades apresentaram baixa.

 

ESTUPRO

No caso do estupro, a região observou alta de 18,54% nas ocorrências entre janeiro e dezembro do ano passado na comparação com o ano anterior – passaram de 383 para 454.

“Trabalhamos para reduzir os indicadores criminais, em especial os que comportam violência à pessoa, mas não podemos prever seu comportamento, já que contribuem variadas causas, muitas fora do nosso alcance”, justifica a polícia.

 




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