A instituição destaca que o resultado do ano passado foi melhor do que em 2016 principalmente pelo desempenho da receita primária líquida (+2,6%, em termos reais), mas também conta com leve redução na despesa total (-0,8%, em termos reais)
Na comparação com dezembro de 2016, o déficit do mês é consideravelmente inferior (R$ 24 bilhões, em 2017, contra R$ 64,3 bilhões, em 2016, já considerada a inflação no período). No entanto, a IFI ressalta que os dois resultados foram influenciados por eventos atípicos, com impacto negativo em 2016 e positivo em 2017.
Segundo a instituição, esses eventos atípicos em dezembro de 2016 foram: transferências a Estados e municípios elevadas por causa da divisão dos recursos repatriados, o que reduziu a receita primária líquida do mês; e o pagamento de sentenças judiciais e precatórios, que, em 2017, foi antecipado para maio e junho.
Já em dezembro de 2017, os eventos atípicos ficam por conta de: receita de concessões e permissões nas áreas de petróleo e gás natural (R$ 8,5 bilhões) e infraestrutura aeroportuária (R$ 4,5 bilhões); restituição ao Tesouro Nacional de precatórios não sacados na rede bancária (R$ 2,9 bilhões); e receitas de parcelamentos especiais, os chamados Refis, com impacto estimado em R$ 2 bilhões.
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