Com novas canções e direção, ele ganhou um ar mais contemporâneo em relação à sua primeira versão, estreada há cinco anos. "Agora, a comicidade é mais escrachada e também há mais derramamento de sangue no palco", diverte-se Mau Alves, que assina o texto e a direção. Ele também está em cena, onde vive Jeremias, dono de uma fábrica de sabonetes na cidade de Rapsódia. Lá, recebe o primo Pátrio (Hugo Kerth), que chega para trabalhar no estabelecimento.
Logo descobre que não se trata de um lugar comum, especialmente depois de conhecer Rubi (Joana Mendes), Coné (Gustavo Klein) e Catarina (Julia Morganti), excêntricos funcionários de seu primo. "Tive a ideia original quando tinha 15 anos e a primeira montagem aprimorou o texto, que passou a contar com duas histórias paralelas. E, se antes a trama se passava nos anos 1970, agora é mais atemporal", conta Alves, que criou as canções ao lado de Sarah Benchimol.
Outra importante modificação foi a nova coreografia de Clara da Costa, que buscou um modelo mais sofisticado. "Como se trata de um novo projeto e também de uma nova direção, me preocupei em encontrar também uma nova estética", comenta.
A nova versão de Rapsódia - O Musical comemora os cinco anos da Cerejeira Produções, comandada por Mau Alves e Julia Morganti. Juntos, eles apostaram em espetáculos que se revelaram pequenas joias como Ordinary Days, em 2016. "Acreditamos na consolidação de musicais off-Broadway, que apostam em produções mais modestas, mas que surpreendem pela originalidade", conta Alves. Depois do Solar, Rapsódia passará ainda pelo teatro Serrador, também no Rio, e deverá chegar a São Paulo no segundo semestre.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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