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O resgate da indústria regional
Do Diário do Grande ABC
16/01/2018 | 09:15
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Artigo

Como presidente eleito de uma das 43 regionais do Ciesp (Centro das Indústrias do Estado de São Paulo), refiro-me à diretoria de Santo André, que engloba também Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra, sinto que a casa que representa a indústria faz-me sentir em casa, literalmente! Mas não é essa tranquilidade aparente que vai aliviar a responsabilidade de assumir o cargo em uma regional, que tem importante papel de representar o interesse da indústria e seus associados. O desafio nos espera, não só a mim, mas conselheiros e diretoria técnica. Para defender o interesse da classe produtora, os mais diversos temas serão estudados, debatidos e levados às autoridades dos municípios, do Estado e da federação.

É fundamental e estamos de portas abertas para que as empresas nos tragam os problemas do cotidiano para debates internos, para encaminhar as melhores soluções. Afinal, podemos e devemos utilizar as estruturas técnica e política da entidade por meio das diretorias de infraestrutura, jurídica, meio ambiente, tecnologia, comércio exterior, entre outras. Cabe ressaltar que a demanda vinda das empresas poderá trazer os melhores resultados em termos de atendimento às nossas necessidades. Portanto, é importante participar, ser associado e tornar a entidade cada vez mais forte.

O ano de 2017 foi de dificuldades, mas o indicador do nível de atividade da indústria paulista já tem mostrado variações positivas, consolidando o viés de crescimento, apesar da absurda indefinição da reforma da Previdência. Regionalmente, nos últimos anos, tivemos dificuldades na interlocução com os gestores públicos. A indústria regional foi colocada de lado, ficou exposta às pressões sindicais, tornando a região nada estratégica para muitas empresas, que resolveram se transferir, levando nossa riqueza para outros locais no Estado.

Quem ainda não aceita a tendência de sermos cidade dormitório é só acompanhar o movimento em nossas principais vias de acesso. A Anchieta e as estações ferroviárias absorvem grande massa de pessoas que saem da região para trabalhar, que almoçam, fazem compras, se utilizam do serviço bancário em outros locais e movimentam a economia fora daqui. Começamos a vislumbrar futuro diferente com a recepção que nos foi dada, pelo diálogo aberto com os gestores municipais.

Considero que essa atuação vai contribuir para a formação de ambiente mais produtivo e atrativo. Vai ainda criar condições de recuperar o que já foi a grandeza regional em anos passados, o grande vetor de crescimento econômico. Ou seja, a indústria. Nossa diretoria estará sempre pronta a participar positivamente para o crescimento da região.

Norberto Luiz Perrela é presidente do Ciesp Santo André e diretor da Ferkoda S/A Artefato de Metais, em Mauá.

Palavra do leitor

Aliados
As TVs, sem exceção, são todas aliadas deste atual governo, que está acabando com o povo. Onde se viu subir o combustível como vem ocorrendo? Dizer que não tem inflação é grande mentira! Precisamos, sim, de reforma política, mas com participação popular, voto livre, não obrigatório! Chega dessa ‘festa’ de dois em dois anos e de enganar a população. Para mim, esses políticos, sem exceção, poderiam desaparecer, pois nem o capeta os quer no inferno.
Alcyone Sebastião
São Caetano

Cena
Lendo este Diário, na coluna Cena Política (Política, dia 13), vi que o prefeito de São Bernardo faz observação nada condizente com sua atuação, principalmente nas redes sociais, de criticar quem se coloca contrário às suas práticas e resultados, condenando e chamando de ‘fofoqueiro’. Não dá para entender. Ora, foi ele quem instituiu o uso dessa ferramenta, objetivando prestar contas de suas ações, até mesmo ao vivo no Facebook. Por outro lado, a cobrança está focada na falta de suas objetividades, principalmente no tocante a funcionalismo, Imasf, Educação, Saúde (continua precária), descaso no trânsito ETC. Elogiar Câmara tão submissa é até sua obrigação, por seus integrantes nada serem contrários. A oposição não existe. Então, nobre prefeito, as manifestações fazem parte da democracia e o senhor precisa aprender a conviver e respeitar as diferenças, afinal, terá muito o que fazer para entrar na história.
Luizinho Fernandes
São Bernardo

Resposta
Sobre a carta da leitora Carla Dominique (Omissão, dia 14), a Artesp esclarece que fiscaliza a concessão do SAI (Sistema Anchieta-Imigrantes) tanto sob os aspectos de engenharia e sinalização quanto no que tange a operação das rodovias que são monitoradas pela agência reguladora 24 horas por dia. No que diz respeito à sinalização e aos equipamentos, o SAI está de acordo com as normas e não há risco que possa ser tecnicamente atribuído a essas questões. A tarifa de pedágio do sistema é compatível com o alto nível de investimentos destinados à operação e às grandes obras que vêm sendo feitas de ampliação da capacidade das rodovias, desde a pista descendente da Imigrantes até, mais recentemente, o anel viário de Cubatão, a faixa adicional da Rodovia Cônego Domênico Rangoni e as vias marginais da Rodovia Anchieta, para citar apenas algumas de inequívoca relevância. Desde o início da concessão, balanço da Artesp mostra que o pedágio do SAI já viabilizou mais de R$ 6 bilhões em obras e na operação das rodovias.
Artesp (Agência de Transporte do Estado de São Paulo)

Juro oficial
O presidente Michel Temer anunciou que mantém os juros da taxa Selic em 7%, no menor índice dos últimos anos. Realmente, isso é muito importante para a economia brasileira. Sendo assim, por que, então, o governo permite que os bancos cobrem dos usuário mais de 10% ao mês? Afinal, o povo quer saber: quem governa o País? É o presidente ou são os banqueiros?
Benone Augusto de Paiva
Capital

Micareta
Atenção, o grito de Carnaval deste ano será antecipado e ocorrerá na passagem do dia 24 para 25. O start se dará no TRF-4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região), em Porto Alegre, logo após o término do julgamento do proscrito Luiz Inácio Lula da Silva.
Luís Fernando Amaral
Laguna (SC)

Povo quer saber!
No dia 24, data do julgamento de Lula, o povo irá conhecer de uma vez por todas o real significado da palavra justiça, e a que vieram os desembargadores do TRF-4 de Porto Alegre. Quem viver, verá!
José Marques
Capital

Ai meu Deus do céu
Senhor Gilmar Mendes, neste mundo globalizado, os brasileiros que andam abusando do poder nesta terra tupiniquim não vão ter sossego nem quando a passeio no Exterior, como o senhor está gozando suas férias em Portugal. E por ter, como ministro do STF, livrado estranhamente da cadeia até amigos condenados na Lava Jato, indignando a todos nós, é que duas senhoras brasileiras o interpelaram em Lisboa, dizendo ‘o senhor é de uma injustiça imensurável! O senhor não tem vergonha na cara?’. Gilmar, surpreso, apelou para o divino, resmungando ‘ai meu Deus do céu’, na tentativa de espantar as senhoras! O ministro deveria saber que o povo não é injusto! Já que personalidades brasileiras que servem à Nação com dignidade e respeito, como o juiz Sérgio Moro e o ex-presidente Fernando Henrique, são aplaudidos por onde passam, até no Exterior.
Paulo Panossian
São Carlos (SP) 




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