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'Quem não gosta de samba, bom prefeito não é', canta Crivella
11/01/2018 | 19:38
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Agência Brasil


Para convencer os cariocas de que é um entusiasta do carnaval, o prefeito Rio de Janeiro, Marcelo Crivella (PRB), parafraseou Dorival Caymmi e cantou "Quem não gosta de samba, bom prefeito não é", durante entrevista nesta quinta-feira, 13. Crivella é bispo licenciado da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD) e tem sido acusado de, por isso, tomar medidas contra o carnaval. Em 2017, ele não foi à avenida durante os desfiles.

"O prefeito precisa muitas vezes enfrentar dificuldades e priorizar recursos, mesmo tendo que amargurar críticas, e isso eu tive que fazer. Mas isso não tirou o brilho. É na crise que a gente cresce. Vamos fazer um carnaval muito lindo", disse.

O carnaval de rua do Rio, considerado o maior do Brasil, terá, neste ano, 464 blocos e 600 desfiles em diversos bairros da cidade. Os blocos de maior público vão desfilar na Avenida Presidente Antônio Carlos, no centro, como no ano passado. Ao todo, serão oferecidos aos foliões 32.500 banheiros químicos.

A previsão é de que o sambódromo receba meio milhão de pessoas nos dias de desfile. Além disso, 16 palcos serão montados em diferentes pontos para a realização de eventos ligados os festejos.

Uma das novidades deste carnaval é a Arena Carnaval Rio, na Barra da Tijuca, na zona oeste. No local, serão realizadas apresentações de grupos de samba e pagode, além de trios elétricos.

Ao longo dos cinco dias da festa, dez blocos desfilarão na arena - dois por dia. Com entrada gratuita, o espaço tem capacidade para receber até 100 mil pessoas por dia. Segundo Crivella, a arena foi criada para oferecer mais uma área de entretenimento na cidade.

Patrocínio

Para driblar a crise, o prefeito fez um acordo com o setor privado. De acordo com Crivella, o valor de patrocínio em 2018 é o maior da história. Serão R$ 38 milhões vindos de empresas privadas.

"Fizemos um esforço enorme para apresentar um carnaval muito bonito, que a gente espera que seja calmo e sem violência. Não existe essa conversa que o prefeito não apoia o carnaval por razões religiosas, são argumentos que não se sustentam", afirmou o prefeito.

Uma pesquisa da Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgada pela prefeitura aponta que o evento deverá movimentar cerca de R$ 3,5 bilhões e gerar 1 mil empregos diretos e 2 mil indiretos. A Riotur informou que a ocupação dos hotéis será de 90%.




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