Política Titulo Plano A de Lauro
Márcio da Farmácia rejeita candidatura a deputado estadual

Vice-prefeito de Diadema defende Regina para concorrência na Assembleia e Marcos a federal

Júnior Carvalho
Do Diário do Grande ABC
10/01/2018 | 07:00
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Cels Luiz 25/7/116


Vice-prefeito de Diadema e chefe de Gabinete, Márcio da Farmácia (PV) rejeitou publicamente possível candidatura a deputado estadual em outubro. Ao Diário, o verde enterrou essa possibilidade e antecipou que nem se o prefeito Lauro Michels (PV) quiser ele representará o governo nas urnas na disputa por cadeira à Assembleia Legislativa. De quebra, o verde defendeu o nome da secretária Regina Gonçalves (PV, Habitação) no páreo.

A decisão de Márcio se dá diante da resistência de Regina e do presidente da Câmara, Marcos Michels (PSB), em não abrir mão da candidatura em apoio à ideia de Lauro em lançar seu vice na disputa paulista. “Eu não sou candidato e nunca coloquei meu nome. O Lauro é quem sempre teve a vontade de me colocar (na disputa). O páreo está entre a Regina e o Marcos. Como diz o ditado: estou fora desta briga”, revelou o verde, que internamente já havia avisado a aliados que não seria candidato na eleição deste ano.

Arquitetada por Lauro no ano passado, a candidatura de Márcio surgiu justamente como forma de encontrar consenso entre os grupos na cúpula do governo. O prefeito promoveu, inclusive, eleição interna entre os comissionados, que confirmou o favoritismo do vice-prefeito, mas paralelamente acirrou ainda mais a concorrência. Mesmo sem aval do prefeito e até irritado com a condução do primo no processo, Marcos se antecipou, cravou que será candidato e até fechou dobrada com o deputado federal Alex Manente (PPS), que concorrerá ao segundo mandato na Câmara dos Deputados. O DEM também embarcou no projeto.

No fim do ano passado, Lauro demonstrou à bancada de vereadores do PV predileção por Márcio, se baseando na capacidade eleitoral do verde – recebeu 40.979 votos como postulante a federal em 2014 e, em 2016, elegeu o filho, Márcio Júnior (PV), como vereador. Porém, evitou bater o martelo.

Questionado se poderá ser candidato mesmo com possível aval unilateral de Lauro, Márcio foi taxativo. “Não. Eu não vou disputar essa eleição com os dois (Marcos e Regina). Não adianta o Lauro lançar o candidato a estadual a contragosto (dos aliados e correligionários). Meu nome teria de ter aceitação do partido, incluindo a Regina, mas não foi o que aconteceu”, sentenciou.

Márcio adiantou seu apoio ao nome da secretária de Habitação, criticou a possibilidade de o governo lançar dois projetos para um mesmo cargo e defendeu que Marcos saia a federal. “Vejo que o partido já tem um nome, que é o da Regina. Deixa o nome dela. Eu só acho ruim (o governo) ter dois nomes da cidade. Mas estou com fé que alguém viria a federal. O mais certo seria o Marcos. Seria bastante sadio para o município. A disputa eleitoral para deputado não vai ao encontro com a vontade pessoal do candidato, mas de maneira que possa favorecer a cidade.” 




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