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Palavra do leitor 
Depende de nós! A resposta está em nossas mãos, pois 2017 já era. Na era das reformas, vamos deixar para trás as coisas negativas que nos freiam ou aprisionam. O touro, se soubesse a força que tem, não ficaria correndo atrás da capa e do seu brilho, iria direto ao peito do toureiro e venceria o combate. De igual forma, embora impossível não nos envolvermos com as festas de fim de ano, Carnaval e Copa do Mundo, não podemos ficar correndo atrás do colorido desses eventos, devemos estar atentos ao que realmente é importante.
Na época de Ano-Novo, em geral, as pessoas criam expectativas, para as quais não há passe de mágica, como se simplesmente atravessássemos portal para novo amanhã. Para toda conquista é preciso mais que boa intenção. São necessárias atitudes, aliadas à inteligência, ao racional. O que remete ao momento de 2018 decisivo para o País: as eleições. Em outubro, além da Presidência da República (e vice), serão eleitos os 513 deputados federais, dois terços dos 81 senadores, 27 governadores e centenas de deputados estaduais. Grande oportunidade para análise detalhada dos respectivos currículos de trabalho, coisa que quase ninguém faz, com raras exceções, como ocorreu em 2016 no Espírito Santo, onde quatro municípios renovaram 100% dos vereadores. Número pequeno em País de dimensões continentais com mais de 5.570 municípios.
O ano de 2018 será muito assoberbado para a advocacia, não só para os que lidam com o Direito Eleitoral, mas em razão das reformas. Na área trabalhista, todos deverão se adequar às alterações da Lei 13.467/17, bem como aos sempre necessários ajustes após sua entrada em vigor, no início de novembro, o que, por si só, agitará seus especialistas. O mesmo ocorrerá com os estudiosos dos ramos da Previdência, do Direito Tributário e da política. Some-se a tudo isso o fato de que estatutariamente as eleições da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) deverão ocorrer na segunda quinzena de novembro. Mas, nesse interregno, deverá estar ainda mais vigilante na fiscalização dos ‘guardiões’, rememorando celebre frase e questionamento salutar: ‘quem vigiará os guardiões?’
Não se pode refrear nessa luta, porque, como tenho dito, impossível falar em Justiça social sem buscar equidade e equilíbrio nas forças no Estado democrático de Direito para garantir o direito do cidadão, que também passa por não deixar que as regras sejam burladas para proveitos que não têm atendido aos interesses do povo. Por fim, necessitamos dar basta aos maiores males que afligem nosso País: a corrupção e a impunidade, embora, graças a Deus, os noticiários têm estampado que dificilmente sairão sem punição os que trilham por esse danoso caminho. Depende de nós!
Luiz Ricardo V. Davanzo é advogado e presidente da OAB de São Bernardo.
Palavra do leitor
Linha 18
Muito oportuna a reportagem sobre a redução quase que total de investimento pelo desgoverno Alckmin na linha Bronze do Metrô que atenderia o Grande ABC (Política, ontem). Isso demonstra claramente a má gestão desse senhor frente ao governo de São Paulo, como disse em missivas anteriores. Contra fatos não existem argumentos. Esse desgoverno assinou no papel em 2014 essa obra que nunca saiu do papel. Também não conseguiu fazer alça do Rodoanel entre Ribeirão Pires e Suzano, não instalou Delegacia da Mulher em Ribeirão Pires, não liberou R$ 5 milhões para Ribeirão terminar a UPA, não consegue descentralizar entrega de remédios no hospital Mário Covas, não despolui a Billings e o Rio Tamanduateí, não libera verba para melhorar Avenida dos Estados, estações da CPTM e trens sucateados. Aí me vêm os subalternos da comunicação do desgoverno me dizer que falo mal do Geraldo. Poupem-me, ele está no cargo público, então faça sua obrigação e pare de mimimi. Ou, em último caso, peça para sair. Ainda tem coragem de querer ser candidato a presidente. Só se for do time em Pindamonhangaba.
Ailton Gomes
Ribeirão Pires
Nada mudará
Se Lula, o chefe da quadrilha, puder participar da eleição e vencer, trazendo o bando inteiro de volta ao poder, assistirei à minha vida não mudar absolutamente nada. Talvez uma azia ou gastrite nervosa, se tanto. Ocorre que não vivo isolado em uma ilha. Tenho amigos, família e um monte de gente que me cerca e que pagaria conta enorme e injusta. Se corrupto condenado governasse o Brasil, quem iria investir nessa joça? Venezuela? Cuba? Acorda, Brasil!
Luizinho Fernandes
São Bernardo
Liderança
O centro nervoso de qualquer país é, sem dúvida, a economia. Na América do Sul a moeda mais forte é o real? Não. Porquê o sol peruano e o peso de várias outras nações têm força. E o Brasil, que passou por várias crises, mantém o Plano Real a duras penas. O novo presidente que assumir em 2019 irá pegar ‘abacaxi’ sem precedentes, porém, nosso País que, graças a Deus, sempre soube lidar com seus vizinhos, continua liderando a América Latina.
Edson Rodrigues
Santo André
Ameaça
Como cidadão, não acho nem um pouco de exagero o prefeito de Porto Alegre pedir a convocação do Exército para reforçar a Segurança durante julgamento de Lula, dia 24. Até porque são esperados atos de terrorismo. A ameaça é clara: ‘Se prenderem Lula, viramos o País de cabeça para baixo’. Alguém tem dúvida com que tipo de gente estamos lidando?
José Marques
Capital
Maluf
Engraçado o advogado de Paulo Maluf, o famoso Kakay, que tanto defende os abastados bandidos de colarinho-branco, dizer que seu cliente está preocupado, pois dois detentos morreram recentemente na Papuda. Ora, para estarem lá boa coisa não eram e pouca falta farão aos brasileiros. Será que não tem alguma coisa armada pela dupla, assim como até hoje pairam dúvidas a respeito da morte de Tancredo Neves, há mais de 30 anos? Apesar da idade, Maluf ainda se mostra bom ator andando de bengala e todo curvado. Até pouquíssimo tempo estava tão bem se gabando que seu nome não aparecia nos escândalos do Mensalão e do Petrolão. Justiça seja feita, Maluf fez grandes e importantes obras para São Paulo, porém isso não lhe dá o direito de cometer tantas falcatruas com dinheiro público. Na vida, se ninguém os avisou ainda, tudo que se colhe é o que se planta.
Mauri Fontes
Santo André
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