Novo secretário de Saúde de Sto.André diz que pegou casa em ordem para dar andamento ao projeto
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Novo secretário de Saúde de Santo André, Márcio Chaves (PSD) vislumbra a possibilidade de dar prosseguimento ao QualiSaúde sem a necessidade de fechar unidades de Saúde, como ocorreu no ano passado, quando o programa foi implementado ainda sob gestão de Ana Paula Peña Dias. O pessedista declara que encontrou a “casa arrumada” e que, por isso, é plausível pensar no avanço do projeto sem encerramento de atividades temporariamente.
“A meta do plano de governo do prefeito Paulo Serra (PSDB) é ter 70% das unidades cobertas pelo QualiSaúde. Temos previsão de entrega de algumas unidades no primeiro semestre do ano e, assim, teremos a tarefa de pensar nas próximas etapas. Acredito não haver necessidade de fechar (equipamentos), porque vamos fazer uma releitura e uma readequação dos serviços hoje disponibilizados. É bem possível pensar em trocar o pneu com o carro andando”, afirma Chaves, que aposta na apresentação de um plano de trabalho para que as ideias sejam implementadas. “Dentro de 60 dias terei esse planejamento pronto e apresentarei ao prefeito.”
A implementação do QualiSaúde envolve a remodelação dos serviços de Saúde na cidade, englobando reformas de partes físicas e também capacitação de pessoal – desde profissionais diretamente ligados à área da Saúde, bem como trabalhadores terceiros, como atendimento, segurança e encaminhamento de demandas e exames. Nesta primeira etapa, sete unidades foram fechadas para reforma: Parque Novo Oratório, Vila Humaitá, Campestre, Bom Pastor, Parque das Nações, Centro de Especialidades 3 (Vila Vitória) e UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Jardim Santo André. Essa decisão auxiliou no desgaste de Ana Paula, uma vez que parte do governo e a oposição acreditavam não haver necessidade de suspender temporariamente tanta unidade de uma só vez. “O prefeito me deu missão de implementar o QualiSaúde o quanto antes. Vamos trabalhar para isso”, diz Chaves.
Outro ponto destacado por Chaves é o contrato da FUABC (Fundação do ABC), que expira no dia 31 de dezembro. Segundo o pessedista, aditivo de pelo menos seis meses está encaminhado com a direção da Fundação, no valor de R$ 20 milhões ao mês. “Vamos ter de avaliar a relação com a Fundação, que conta com certas semelhanças com os problemas que tivemos em Mauá (onde foi secretário de Saúde até o começo do mês). O valor hoje está adequado, mas precisamos ver, por exemplo, como vai se dar o volume com a reabertura das unidades em reforma atualmente. Acredito no diálogo bom que temos.”
Chaves também destaca situação de estabilidade no estoque de medicamentos. Quando assumiu a Prefeitura, Paulo Serra argumentou ter encontrado o posto central de remédios com apenas 25% de produtos. “Gama de fornecedores com pagamentos em atraso foi chamada para conversar durante o ano e teve a situação normalizada, com renegociação ou pagamentos. Em outra frente as licitações para compra de medicamentos foram colocadas na rua e muitos contratos foram assinados no segundo semestre. Portanto, a situação está controlada. Creio que no primeiro bimestre de 2018 todo estoque estará em dia.”
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