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Falha do Samu será apurada em Mauá
Adriana Ferraz
Do Diário do Grande ABC
13/03/2008 | 07:07
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A Prefeitura de Mauá vai abrir processo administrativo para apurar se houve falha no atendimento do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) no último sábado. Ontem, o Diário revelou o drama do pedreiro João da Silva Finco, que teve de esperar cinco horas para ser resgatado após uma queda.

Familiares do morador do Jardim Canadá, na periferia da cidade, pediram auxílio ao Samu, mas não foram atendidos. O socorro só foi dado pelo Corpo de Bombeiros.

A secretária de Saúde, Sandra Regina Vieira, disse que pediu esclarecimentos aos responsáveis pelo serviço. “Assim que li a reportagem entrei em contato com a coordenação para saber o que aconteceu. Não podemos punir ninguém por enquanto. Precisamos saber o que realmente aconteceu”, disse.

De acordo com o coordenador do Samu no município, Arlindo de Almeida Federico, a central não recebeu nenhuma chamada dos familiares de Finco. “Não há registros para socorro deste paciente no sábado. Fiquei surpreso quando vi o jornal. Posso garantir que ninguém deixou de ser atendido por nós”, afirmou.

Federico acredita que os parentes do pedreiro fizeram a ligação de um aparelho celular. “Chamadas deste tipo podem cair em qualquer central do Samu, não necessariamente na de Mauá. Pode ter sido este o engano”, completou.

A mãe do paciente, Maria Emídia Finco, 74 anos, garantiu ontem que fez as chamas de um telefone fixo. “Usei o aparelho de casa. Não tenho celular, não”, disse.

Sobre a denúncia feita pelo parente José Brum, que afirmou à reportagem ter contado seis ambulâncias paradas na entrada do Hospital Nardini por falta de motorista na noite de sábado, a secretária afirmou que este problema não acontece na cidade. “Temos motoristas para todos os veículos.”



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