Para o ministro, as agências só devem rebaixar novamente a nota do Brasil se a proposta não for aprovada no Congresso. "Se alguma se antecipar, está no direito delas", disse Meirelles, que acrescentou que não acredita que um possível rebaixamento antecipado teria influência na votação da reforma.
Meirelles ressaltou que a postura das agências é muito importante para a economia, porque tem efeito sobre o custo de captação das empresas do País, mas lembrou que, quando a reforma foi adiada para o ano que vem, o risco Brasil pouco se mexeu. "Está claro, principalmente no exterior, que aqueles que compram papéis brasileiros continuam apostando que reforma será votada e aprovada em fevereiro."
Ainda sobre as agências, o ministro lembrou uma frase que tem dito em diversas entrevistas: "Eu faço o meu trabalho e elas fazem o trabalho delas".
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