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De dentro para fora

Artista plástico Betto Damasceno abre a mostra ‘Brisas’na Pinacoteca de São Bernardo

Vanessa Soares
Do Diário do Grande ABC
15/12/2017 | 07:50
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Divulgação


Cada artista assim o é por diversos motivos, independentemente da vertente da arte que escolhe. Mas é inegável a existência de uma razão em comum que os motiva: a necessidade de se expressar. E quem quiser conhecer um pouco mais de perto a essência de um representante nato do ofício pode ir até 13 de janeiro na Pinacoteca de São Bernardo (R. Kara, 105) – de terça a sábado, das 10h às 18h – apreciar a mostra Brisas, do artista plástico Betto Damasceno. A entrada é gratuita.

Ao todo, a exposição é composta por 12 quadros – oito telas e quatro em papel – nas quais o artista mostra por meio da arte o que está em seu interior. “Minha pintura é emocional. Eu exprimo sentimentos”, conta Damasceno.

Outro detalhe de seu processo criativo é sempre pintar ouvindo música. “Blues é a música que mais amo na vida, porque, assim como eu, é emocional”, revela.
Além do mais, Brisas tem um gosto especial, pois marca três anos da primeira exposição que o artista fez na carreira, também realizada na Pinacoteca, em janeiro de 2015. Ao olhar para trás, Betto se diz um artista diferente de quando começou. “O que mais me modificou foi a ideia do porquê comecei a pintar e por que pinto hoje. O que posso atingir com meu discurso? Não me preocupo com o eu artista e sim com os outros que estão à minha volta. Tenho muitos problemas de saúde e meu tempo é curto. Enquanto estiver vivo tenho que fazer alguma coisa que contribua com o meio em que vivo”, reflete.

Nascido em São Bernardo, Damasceno se diz apreciador de arte desde sempre. Começou a pintar quadros por achar as telas com as quais se identificava muito caras. “Sempre amei demais arte, mas nunca tinha feito nada na vida. Pintei meu primeiro quadro porque a minha mulher comprou um quadro que não gostei e não pagou barato por ele. Por coincidência, no mesmo dia passei em uma loja e acabei comprando tela, pincéis e tinta e pintei os dois primeiros quadros na vida, que ficaram horríveis. Tenho eles até hoje. Já o terceiro ficou um tempão pendurado na parede de casa”, relembra.




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