Por meio de nota publicada no site oficial, a F-1 informou que a FIA solicitou à Formula One Management (FOM), entidade que detém os direitos comerciais da categoria, que produza um relatório sobre os incidentes da prova brasileira e apresente o mesmo ao membros do Conselho Mundial neste próximo dia 6.
Na nota, a F-1 preferiu não entrar em detalhes sobre nenhum dos episódios que ocorreram nas proximidades do Autódromo de Interlagos durante o final de semana da corrida, mas deixou claro que existe uma preocupação grande com a possibilidade de se implementar um modelo de segurança mais eficiente que possa servir como referência para todas as provas do calendário de 2018 e até para outras categorias organizadas pela FIA.
A organização da Fórmula 1 destacou nesta quarta-feira que o Conselho Mundial de Automobilismo discutirá formas de colocar em prática "procedimentos de segurança mais consistentes e efetivos que poder ser aplicados em todos os eventos do Mundial de Fórmula 1".
Durante o fim de semana do GP do Brasil foram denunciados pelas equipes cinco incidentes. Foram três deles na mesma noite de sexta-feira, sendo o mais grave o que foi protagonizado pela Mercedes. Uma van da equipe alemã foi assaltada na saída do circuito. Foram roubados computadores, celulares, relógios e até passaportes. Não houve feridos.
Na mesma noite, assaltantes abordaram, sem sucesso, uma van da Williams e um veículo da FIA, que escaparam dos criminosos. No sábado, após o reforço da polícia nos arredores do autódromo, um veículo da Sauber também teria sofrido tentativa de assalto, mas a assessoria da equipe suíça não quis comentar o episódio.
Na segunda-feira, a Pirelli relatou uma tentativa de assalto na saída do circuito. A equipe italiana alegou insegurança para cancelar os testes de pneus que faria nesta terça e quarta em Interlagos, em parceria com a McLaren. Nem Pirelli e nem Sauber registraram Boletim de Ocorrência. O roubo à Mercedes está sendo investigado pela polícia.
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