Política Titulo Após briga
PPS, DEM e PEN repensam apoio a Lauro Michels

Atrito entre prefeito e Alex Manente sobre 2018 faz grupo cogitar rompimento

Júnior Carvalho
Do Diário do Grande ABC
15/11/2017 | 07:00
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Ex-opositores e atuais apoiadores do prefeito de Diadema, Lauro Michels (PV), o PPS, o DEM e o PEN voltaram a avaliar internamente, na última semana, novo rompimento com o verde. Desta vez, além da falta de cargos prometidos ao grupo político, também estimulou o debate a indefinição sobre quais candidaturas o governo apoiará oficialmente na eleição de 2018.

O Diário apurou que, na semana passada, Lauro teria entrado em atrito com o deputado federal Alex Manente (PPS) após o popular-socialista cobrar do verde apoio público e imediato ao seu projeto de reeleição. Lauro, porém, resiste em anunciar antecipadamente a dobrada oficial que o governo patrocinará no pleito do ano que vem.

Soma-se a isso a insatisfação de parte de integrantes dos três partidos, que juntos possuem cinco vereadores (com exceção do PEN), que ainda não se sente contemplada com o espaço que o governo deu ao grupo na Prefeitura – concedeu os comandos das secretarias de Transportes e de Esporte.

Chefes das respectivas Pastas e presidentes das siglas, José Carlos Gonçalves (PPS) e Paulinho Correria (PEN) teriam se reunido ontem com o prefeito para tentar estancar a possível debandada que se desenhou nos últimos dias. Teriam ouvido do verde o compromisso de que cumpriria com os acordos e, diante disso, o grupo voltará a se reunir até o fim desta semana para definir seu futuro político.

Paralelo ao fogo cruzado, a coalização PPS, DEM e PEN já ensaia adesão à candidatura do presidente da Câmara, Marcos Michels (PSB), a deputado estadual, a contragosto do governo. Militantes do PSB dão como certo projeto do socialista independentemente de quem Lauro escolher para apoiar na corrida por cadeira à Assembleia Legislativa.

Além de Marcos, figuram a lista como possíveis pleiteantes o vice-prefeito Márcio da Farmácia (PV), a secretária Regina Gonçalves (PV, Habitação) e a primeira-dama Caroline Rocha (PV), que chefia a Assistência Social.

Se romperem novamente com Lauro e fecharem apoio a Marcos, os partidos somam-se aos seis parlamentares do PT e do PRB e a oposição volta a ter maioria na Casa, com possibilidade de arrastarem o PSB.




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