Internacional Titulo Chão tremeu
Andreense testemunha terremoto no Iraque
Do Diário Online
13/11/2017 | 16:57
Compartilhar notícia
Arquivo Pessoal/Facebook


Mesmo a mais de 500 km de distância da cidade iraquiana de Halabja, que foi o epicentro do terremoto que atingiu a fronteira entre Irã e Iraque no último domingo, o andreense Diego Rodrigo Fonseca de Menezes, 32 anos, afirma ter sentido o chão tremer e, mesmo que reduzido, diz estar sentido ainda os efeitos do fenômeno que deixou mais de 400 mortos.

O jogador de futsal estava concentrado no hotel na cidade iraniana de Tabriz quando sentiu que alguma coisa estava errada. “É como estar em um barco onde a marola te balança. No momento pensei que estava passando mal, olhei para o meu parceiro de quarto e ele estava olhando assustado. Logo levantei da cama e fui para o corredor do hotel, onde já havia uma movimentação das pessoas saindo de seus quartos e indo para o hall. Em poucos minutos a situação se normalizou”, conta.

Nenhum familiar ou amigo de Menezes foi afetado mais gravemente pelo terremoto. “Cidades mais próximas da fronteira com o Iraque foram mais afetas, principalmente as pobres e que têm pouca infraestruturas. No momento, estamos somente sem água.”

A magnitude do terremoto foi de 7,3 e ocorreu às 21h18 (16h18 em Brasília). Segundo a agência de notícias estatal, ao menos 407 mortos são do lado iraniano. Há mais de 6.700 feridos. Autoridades da região afirmam que três acampamentos de emergência estão sendo montados nos arredores dos locais que foram mais atingidos.




Comentários

Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.


;