No mesmo documento, a Fifa definiu com detalhes os critérios para a participação dos países que tiverem interesse em se candidatar ao pleito de 2026. Uma das regras cobra das eventuais sedes respeito aos direitos humanos e legislação trabalhista nas obras de estádios e de estruturas relacionadas à Copa.
Com estas iniciativas, a Fifa espera rebater as críticas que vêm recebendo nos últimos anos quanto às eleições e aos trabalhadores envolvidos em obras. No primeiro caso, trata-se de uma iniciativa para reduzir as reclamações quanto à falta de transparência nas eleições, caso dos pleitos que elegeram a Rússia e o Catar como sedes dos Mundiais de 2018 e 2022. As duas votações foram simultâneas, no fim de 2010, e geraram denúncias por parte da imprensa inglesa quanto à compra de votos dos eleitores.
Em relação aos direitos humanos, a medida é uma resposta aos ataques que a entidade recebe por causa das condições de trabalho dos operários que erguem os estádios e a estrutura do Catar para o Mundial de 2022. Denúncias de abusos e mortes nas obras foram recorrentes nos últimos anos. Óbitos também foram registrados nas obras do Brasil, sede da Copa de 2014.
A Copa de 2026 tem como principais candidatos a sede a opção tripla entre Estados Unidos, Canadá e México. O Marrocos corre por fora nesta difícil disputa.
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