O Índice de Confiança Empresarial reúne os dados das sondagens da Indústria de Transformação, Serviços, Comércio e Construção. O cálculo leva em conta os pesos proporcionais à participação na economia dos setores investigados, com base em informações extraídas das pesquisas estruturais anuais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Segundo a FGV, o objetivo é que ICE permita uma avaliação mais consistente sobre o ritmo da atividade econômica.
Em outubro, o Índice de Situação Atual (ISA-E) avançou mais que o Índice de Expectativas (IE-E) pelo terceiro mês seguido, reduzindo a distância entre os dois indicadores para 10,9 pontos. O ISA-E cresceu 2,6 pontos, para 86,1 pontos, o maior patamar desde dezembro de 2014. Já o IE-E subiu 1,5 ponto, para 97,0, o nível mais elevado desde março de 2014.
A confiança melhorou em todos os setores no mês de outubro. A maior contribuição para a alta do ICE foi dada pela Indústria (0,9 ponto) e pelo Setor de Serviços (0,9 ponto), seguidos pelo Comércio (0,7 ponto) e pela Construção (0,1 ponto).
O indicador de ímpeto de contratações avançou 1,8 ponto porcentual em outubro, alcançando 101,8 pontos, sinalizando haver mais empresas prevendo aumento que redução do quadro de pessoal nos próximos meses, algo que não ocorria desde novembro de 2014. A maior contribuição para a alta foi dada pelo Comércio (1,0 ponto), seguida por Serviços (0,7 ponto) e pela Construção (0,2 ponto). No mês, a Indústria contribuiu negativamente com 0,1 ponto.
Em outubro, a confiança aumentou em 63% dos 49 segmentos pesquisados. A coleta do Índice de Confiança Empresarial reuniu informações de 5.021 empresas dos quatro setores entre os dias 2 e 27 de setembro.
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