O coordenador-geral da FUP, José Maria Rangel, explicou que a entidade resolveu marcar o ato em frente à sede da ANP porque a agência reguladora é "a mentora de todo esse processo". Além disso, a área em volta do hotel onde o leilão é realizado, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio, fica isolada por bloqueios, impedindo a realização de protestos nas proximidades.
Rangel comemorou a decisão da Justiça de suspender o leilão, pois serviu para "suscitar o debate". O sindicalista criticou o valor das outorgas cobradas no leilão diante do potencial das reservas de petróleo oferecidas e outras medidas do governo para reduzir as exigências de conteúdo local e o apoio à indústria nacional. "O secretário do Ministério de Minas e Energia chegou a dizer que o leilão será importante para as empresas estrangeiras. Olha o absurdo disso", afirmou Rangel.
Segundo Rangel, os manifestantes pretendiam sair em caminhada, no fim da manhã, da sede da ANP, na esquina entre as avenidas Rio Branco e Presidente Vargas, até o Largo da Carioca, a 700 metros da partida. Para isso, os manifestantes terão que fechar parte do trânsito na Avenida Rio Branco, principal via do Centro do Rio. Por enquanto, o protesto é pacífico, sem reflexos no trânsito. Policiais militares acompanham a distância o movimento dos manifestantes.
Além da FUP, participam do ato ativistas da Frente Internacionalista dos Sem-Teto (Fist) e da Central Única dos Trabalhadores (CUT), entre outras entidades sindicais e movimentos sociais.
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