A proposta de Friedenbach foi elaborada com base na ação realizada pela autora de novelas Glória Perez, que conseguiu transformar o homicídio qualificado em crime hediondo – a filha dela, Daniella Perez, foi morta a facadas em 1992 por um colega de elenco. Gloria e Friedenbach discutiram o projeto nesta quinta-feira, no Rio de Janeiro.
Segundo o advogado, a questão deve ser discutida com a sociedade. Na opinião dele, as pessoas erram ao ligar crimes como o cometido contra sua filha à injustiça social ou má distribuição de renda. "O PT precisa parar de bater nessa tecla da inclusão social", disse. Além do PT, Friedenbach acusou a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil de fugir da discussão sobre a maioridade penal.
Segundo o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), um menor detido por crime grave só pode ficar preso por, no máximo, três anos.
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