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Al Nassr e Raja têm objetivos diferentes no Mundial
Do Diário do Grande ABC
03/01/2000 | 19:20
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O Al Nassr e o Raja Casablanca estreiam no Primeiro Mundial de Clubes, quarta-feira, no Morumbi, com objetivos diferentes. Enquanto o time da Arábia Saudita sonha em surpreender na competiçao, lutando por uma vaga na decisao da competiçao, a equipe do Marrocos afirma que nao veio ao Mundial para fazer turismo, mas admite que suas chances de ganhar o Mundial sao quase nulas. As duas equipes estao hospedadas no Hotel Intercontinental, na regiao dos Jardins. "Nao temos a pretensao de sermos campeoes, mas viemos para fazer uma grande papel", disse o vice-presidente do Raja Casablanca, Rachi El Boussari.

Já o príncipe Talal Bin Abdulaziz, vice-presidente do Al Nassr que cuida da administraçao do clube árabe no Mundial garante que a expectativa é lutar por uma vaga ao título. "Nada é impossível, vamos tentar a classificaçao", disse o príncipe, que há dias tentou a contrataçao de alguns craques do futebol brasileiro para reforçar sua equipe, mas nao conseguiu. Ele disse que muitos empresários indicaram vários jogadores, cujos nomes nao foram aprovados pela comissao técnica do Al Nassr.

Quem o clube árabe pretendia era Romário, Alex Alves ou Paulo Nunes, mas foi impossível a contrataçao de um desses jogadores, por causa do calendário do futebol brasileiro. Os jogadores do Al Nassr, segundo os organizadores do Mundial, que acompanham as atividades da delegaçao árabe na capital, tem mantido um comportamento discreto no hotel. Os dirigentes do Al Nassr fizeram uma única exigência: nao servir carne suína para nenhum membro da delegaçao. Eles sao adeptos da religiao muçulmana, que nao come carne de porco.

No Raja Casablanca, que treinou esta segunda-feira à tarde na Academia do Palmeiras, a comissao técnica admite que o time nao está no auge da forma física. Os jogadores estao na metade da temporada no futebol africano, por isso a equipe nao pode se preparar adequadamente para o Mundial. Rachi El Boussari, que é uma espécie de porta-voz do clube, disse que a ausência do técnico argentino Luís Oscar Fallone, que, por motivos de saúde nao veio com a delegaçao ao Brasil, nao deve influir no comportamento da equipe.

Fallone viajou para Paris para fazer exames médicos, tem mantido contato telefônico a todo instante com o treinador interino, Fathi Jamal, que vai dirigir a equipe no Mundial. "Na verdade, ele está orientando a equipe à distância", disse El Boussari. "Mas Fathi Jamal conhece o elenco há muito tempo, pois ele foi atleta do time, é o responsável pelas nossas categorias amadoras e foi quem revelou a maioria dos jogadores.




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