Antes da votação, Aráoz pediu para "trabalhar juntos e seriamente". "Este chamado que faço é trabalhar com base nas necessidades da população", acrescentou, destacando a necessidade de o Congresso conceder poderes legislativos para o Executivo, a fim de acelerar a reconstrução de áreas afetadas por fenômenos naturais.
Uma das questões de tensão permanente entre o Executivo e o Congresso peruano -
Que é dominado pelo partido de oposição Força Popular - é o perdão para o ex-presidente Alberto Fujimori (1990-2000), que ainda não foi solicitado formalmente. O novo ministro da Justiça e dos Direitos Humanos, Enrique Mendoza, disse que, para avaliar o perdão presidencial, é necessário que este seja solicitado.
Em meados de setembro, o Congresso peruano forçou a renúncia de todos os ministros, depois de retirar seu voto de confiança, o que provocou uma crise política e obrigou o presidente Kuczynski a cancelar uma visita à Organização das Nações Unidas (ONU) e um encontro com o presidente norte-americano, Donald Trump.
Foi a primeira vez que, desde a vigência da atual Constituição, aprovada em 1993, um Parlamento tomou uma decisão dessa magnitude. Kuczynski teve de formar uma nova equipe para obter obrigatoriamente a confiança do Congresso, conforme estabelece a lei. Se o Legislativo tivesse rejeitado os novos ministros, o presidente teria a opção de dissolver o Congresso e convocar eleições parlamentares.
Fonte: Associated Press
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