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Natal mais gordo
Do Diário do Grande ABC
11/10/2017 | 11:49
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O tempo passa muito rápido. Por incrível que pareça, semana passada já encontrei panetone nas prateleiras dos supermercados. Esse é o sinal de que o comércio está aquecendo os motores para as vendas de Natal – historicamente, o período de maior faturamento do ano, impulsionado pela entrada do 13º salário e pelos presentes em família. A essa altura, o empreendedor mais aplicado já fez planejamento detalhado para as vendas de fim de ano e sabe o que precisa ser feito para atingir sua meta de faturamento. Mas e quem não começou a se planejar, ainda dá tempo? A resposta é ‘sim’, mas é preciso correr!

O Natal de 2017 promete ser um pouco mais gordo do que o do ano passado. A economia está dando sinais mais consistentes de retomada e as famílias estão mais confiantes para consumir. Mesmo assim, não é hora de compensar as perdas colocando os preços lá em cima. Isso vai afastar seus clientes e você vai ficar com mercadoria na mão. A estratégia deve ser outra, e o primeiro passo é comprar bem.

Se você atua no comércio, negocie preços e prazos com seus fornecedores e não se guie pela emoção. Tente manter o foco nos produtos que têm mais chance de representar margem maior de faturamento. Em paralelo, pense em promoções para escoar os produtos de coleções passadas. É hora de fazer dinheiro gastando pouco.

Para quem trabalha com e-commerce, comunicar bem é fundamental. Marque presença nas redes sociais com promoções e anuncie as novidades. Pacotes e ofertas especiais para o Natal tendem a atrair mais a atenção do consumidor. Uma maneira de anunciar seus produtos sem custo é utilizando o WhatsApp: use seu cadastro de clientes para divulgar seus produtos e serviços. Porém, é importante ter bom-senso, por isso nada de encher o celular do consumidor com muitas mensagens ou com informações desnecessárias.

Mas de nada adiantam bom planejamento e boa divulgação se a experiência do cliente for ruim. Por isso, insisto: bom atendimento é primordial. Os funcionários em contato com o público precisam estar envolvidos com o negócio e conhecer bem o produto que estão vendendo. Também devem ser atenciosos e se antecipar às necessidades dos clientes. Isso vale inclusive para os funcionários temporários, comuns nesta época do ano. Cliente satisfeito retorna e indica seu negócio para os amigos. Nas lojas virtuais, há algumas particularidades: deixe contato bem visível e seja respeitoso na interação com os consumidores. Com essas orientações, estou certo de que as vendas de Natal serão o primeiro passo para 2018 promissor.

Bruno Caetano é diretor superintendente do Sebrae-SP.

Palavra do leitor

Zona Azul. De novo!

Episódio lamentável, porém deve ocorrer com frequência com os motoristas de São Bernardo. Amiga estacionou seu veículo em frente ao Hospital São Bernardo. Como estava passando mal e apressada, preencheu na guia de rotativo Zona Azul somente as horas, esquecendo dos minutos. Ao retornar viu a notificação (correta), mas foi pedir esclarecimentos aos ‘agentes’, bem mal-educados e imperativos. Assumindo que errou e precisando de novo período, ela preencheu outra guia, desta vez totalmente correta. Mas, ao retornar, nova notificação, agora sob o argumento de ‘não preenchimento da placa do veículo’. Ao contestar, fomos informados de que o que vale é a palavra do ‘agente’ contra a do motorista. E que se foi aplicada notificação presume-se que está correta. Ora, questionei por que não regulamentar a situação obrigando a apresentarem simples foto da guia preenchida, pois faria prova de quem está com a razão, porém fui informado que os ‘agentes’ não são obrigados a provar seus atos! Como o transtorno iria sair maior que o prejuízo pagamos R$ 20 indevidos, a contragosto, sentindo-nos reféns de equívocos ou birra pessoal dos pseudoagentes.

Eduardo de Carvalho Alves
São Bernardo

Desgostoso

É com muito desgosto e indignação que faço esta reclamação e, ao mesmo tempo, apelo para solucionar o problema diário sobre onde moro, na Rua Pedro Setti, Centro de São Bernardo. Há 36 anos, e apesar de ser via da região central, muitas vezes não parece de tantas coisas ruins que acontecem. Durante o dia é praticamente impossível transitar a pé e muitas vezes até mesmo de carro, pois a via e as outras a seu redor (Carlos Miele, Agostinho Pelosini) ficam dominadas por carros parados de qualquer maneira, sem nenhuma fiscalização ou sequer respeito ao pedestre e às leis de trânsito. Os carros ficam parados em locais proibidos, em cima das calçadas, obstruindo as passagens tanto de pedestres quanto de veículos. As oficinas mecânicas e de funilaria que têm na Agostinho Pelosini fazem isso com tanta ênfase que chega a ser até perigoso passar em frente em determinados momentos, com risco de ser atropelado ou até mesmo colidir com outro veículo.

André Zampieri Bitencourt
São Bernardo

Se liga!

Caramba Michel Temer! De novo enrolado com o Porto de Santos? O senhor deveria estar escolado. Lembra-se quando anos atrás indicou para a presidência do mesmo um chegado seu e deputado chamado Wagner Rossi? Pois bem. O tamanho do desvio de verbas pelo que se sabe girou em torno de R$ 120 milhões. Desvio de verbas é na linguagem política, no popular é roubo mesmo. Não sei se é praga, sina, falta de sorte ou seja o que for, mas a incidência com que político anda em más companhias é impressionante. Nem falei de Rocha Loures e tantos outros. Fica esperto, Michel!

Nelson Mendes
São Bernardo

Palmeirense

Com essa história de o Neymar posar com a camisa do Palmeiras na passagem da Seleção Brasileira pelo Allianz Parque para jogo contra o Chile, daqui 50 anos os palmeirenses vão dizer que ele já jogou no Verdão. Vão inventar algum fax com a foto dele e vão ‘viajar’ nessa história, assim como fazem com suposto título mundial. São criativos.

Luís Carlos Costa
Ribeirão Pires

Mobilidade

A população está cansada de tanta conversa fiada e pouca atitude dos prefeitos. Se fala tanto em mobilidade urbana, uma palavra rebuscada, porém na prática pouco se faz pelo cidadão. A maioria das cidades não tem corredores exclusivos de transporte público, sinais semafóricos quebrados, faixa de pedestres e divisão de pistas apagadas, sem contar guias rebaixadas e piso tátil para deficientes e pessoas com mobilidade reduzida. Resumindo: milhões de reais são arrecadados com multas de trânsito e as atitudes ficam somente no marketing político. Esse é o Brasil, Desordem e regresso.

Ailton Gomes
Ribeirão Pires
 




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