A decisão abriu uma crise institucional entre os Poderes, pois senadores entendem não haver previsão constitucional para o afastamento parlamentar.
Bauer reuniu a bancada do partido na tarde de hoje e disse que, apesar do recuo do PT, a intenção é colocar a questão em votação ainda hoje. Parlamentares ainda aguardavam o presidente Eunício Oliveira (PMDB-CE) para uma reunião de líderes partidários.
"Não vejo necessidade de deixar para o dia 11. Não estamos tratando de matéria política, mas sim de matéria constitucional", disse Bauer.
O clima na bancada tucana, porém, não é unânime. O senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES) é favorável que o Senado aguarde o julgamento de uma ação, prevista para o dia 11, que defende a consulta ao Congresso em caso de medidas cautelares contra parlamentares.
A expectativa entre os tucanos também gira em torno de uma medida cautelar ajuizada pela defesa de Aécio ontem. No recurso, o tucano pede a suspensão da decisão da Primeira Turma até o julgamento do dia 11.
Caso o relator, ministro Edson Fachin, aceite o pedido, o Senado não teria a necessidade de votar se aceita o afastamento de Aécio, evitando, assim, o acirramento da crise institucional entre os poderes.
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