Não é raro encontrar uma árvore comprometida pela região. Na Rua Frei Gaspar, no Centro de São Bernardo, por exemplo, a deterioração de vegetal existente no local já causa medo entre a população que circula pela via. A falta de medidas para evitar acidentes e prejuízos ainda maiores para a sociedade é criticada por quem convive com o problema. Além da queda constante de galhos, rachaduras observadas na estrutura da árvore assustam.

Há quatro anos, a pedagoga Thaís Oliveira, 22 anos, entra em contato com os responsáveis pela manutenção do município na tentativa de resolver a situação. A moradora já contabiliza 35 ligações e diversos protocolos. “Há uma semana minha filha de sete meses quase foi atingida por um galho que entrou pela janela enquanto ela brincava em casa e, desde então, deixo a janela fechada. A árvore está tombando e é perigoso cair em cima de alguém e matar. Se cair nos carros tudo bem, porque são bens materiais, mas o perigoso é acertar alguém”, diz.

Outro vizinho do problema é o terapeuta ocupacional Rodolfo Carlos Marins, 57. Ele observa há quatro anos o processo natural de tombamento da árvore em direção à rua. “Não somos contra a natureza. Podem tirar essa e plantar duas, mas os cupins estão comprometendo a estrutura dela, há galhos pendurados e a gente tem notado essa mudança (dos galhos e tronco em direção à rua)”, detalha.

São Bernardo informou que foi comprovado, em vistoria no dia 20, estado fitossanitário comprometido da árvore devido ação de agentes entomológicos (cupins de solo) e raízes danificando o passeio. Será feita substituição do exemplar arbóreo nos próximos dias, promete.