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ONU denuncia discriminação por nacionalidade
Das Agências
09/05/2009 | 07:00
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A ONU (Organização das Nações Unidas) definiu ontem como discriminatórias as quarentenas impostas segundo critérios de nacionalidade para conter a gripe suína. Dezenas de mexicanos foram isolados pela China nesta semana por causa do surto da gripe H1N1. Nenhum deles apresentava sintomas da doença.

"Ninguém deveria ser colocado em quarentena apenas por sua nacionalidade", afirmou em Genebra o porta-voz do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Rupert Colville. "Estas medidas são claros e inaceitáveis atos de discriminação com efeitos negativos evidentes para os direitos das pessoas afetadas, incluindo possíveis prejuízos econômicos, por exemplo nas viagens de negócios", completou Colville.

Ontem, o governo de Hong Kong também levantou o isolamento de uma semana que pesava sobre 300 pessoas num hotel por temor do vírus. A medida permitiu que os hóspedes e funcionários do local encerrassem seu isolamento.

A OMS fala de um retrocesso na doença, mas pediu para que não se baixe a guarda. "Ainda estamos no nível cinco (do alerta sanitário), o que significa que não temos a prova da propagação do vírus dentro de uma população", explicou Sylvie Briand, responsável pelo programa sobre a gripe da OMS.




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