"Em junho, no crédito rural, o plano safra se encerra e os bancos cumprem as exigibilidades. Nos outros meses, o desempenho é mais normal", disse Rocha, ao justificar parte da redução dos recursos das concessões em julho.
O fato de as concessões terem subido em junho de forma "significativa" também contribui para que, em julho, haja queda, em função da comparação entre os meses, diz Rocha.
De acordo com os dados divulgados nesta quinta pelo BC, as concessões médias cederam 12,6% em julho ante junho. No caso do crédito livre, as concessões desabaram 10,6% e, no direcionado, cederam 28,9%.
"Temos modalidades de crédito de pessoas físicas em que também ocorrem isso (redução das concessões em julho). A impressão é de que tem a ver com ciclos", afirma Rocha. "A pessoa faz a modalidade (de crédito) em junho, vai para as férias e não saca (recursos) em julho", pontuou.
Saldo
Rocha afirmou ainda que a redução do saldo de crédito em julho está ligado principalmente ao crédito livre. "O saldo de pessoa jurídica seguiu em queda e de pessoa física permaneceu em crescimento", afirmou.
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