Política Titulo São Bernardo e Santo André
Petistas da região integram direção do Instituto Lula

Marinho, Rafael Marques, Barba, Wagnão e Luiz Turco ingressam na cúpula da entidade

Júnior Carvalho
Do Diário do Grande ABC
15/08/2017 | 07:00
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Ari Paleta/DGABC


Cinco petistas do Grande ABC foram eleitos para integrar a cúpula do Instituto Lula. A maioria está ligada ao Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, como o ex-presidente da entidade Rafael Marques, que passa a ocupar cadeira na diretoria.

Atual mandatário da entidade sindical, Wagner Santana, o Wagnão, terá assento no conselho do Instituto. O grupo também é composto pelo ex-prefeito de São Bernardo e atual presidente do PT paulista, Luiz Marinho (PT, 2009 a 2016), e pelos deputados estaduais Luiz Turco (Santo André) e Teonílio Barba (São Bernardo). Marinho e Barba também são emanados do movimento sindical.

O conselho reúne ainda o ex-prefeito da Capital Fernando Haddad e o vereador Eduardo Suplicy. A nova diretoria da entidade que representa o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi eleita na quinta-feira, cujo mandato vai até 2020. Atual presidente da entidade, Paulo Okamotto foi reeleito para o posto.

É a primeira vez que vários nomes do petismo do Grande ABC e ligados ao Sindicato dos Metalúrgicos do ABC são privilegiados no núcleo duro do Instituto, criado no ano seguinte à saída de Lula da Presidência. O primeiro e único nome da região a compor a associação foi o do ex-prefeito de Diadema José de Filippi Júnior, que também foi tesoureiro das campanhas do PT ao Planalto.

Em março do ano passado, durante um dos desdobramentos da Operação Lava Jato, o Instituto Lula foi alvo de busca e apreensão de documentos. Assim como Lula e Filippi, Okamotto foi levado coercitivamente para prestar depoimento à Polícia Federal.

No mês passado, o juiz federal Sérgio Moro, responsável pela Lava Jato em primeira instância, absolveu Okamotto do crime de lavagem de dinheiro. A acusação era que o pagamento das despesas com o acervo presidencial de Lula, custeado pela construtora OAS, fazia parte de acerto de propina. Galpão localizado em São Bernardo, que armazenava parte do acervo e que pertence ao Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, chegou a ser lacrado pela PF. 




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