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Em Londres, Bolt se despede com o revezamento 4x100m da Jamaica
12/08/2017 | 00:05
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Roberto Castro/ Brasil2016/ Fotos Públicas


O mundo do esporte se prepara para um momento histórico. Usain Bolt, o maior velocista de todos os tempos, pisa em uma pista de atletismo pela última vez na manhã deste sábado. Antes de aposentar suas sapatilhas, o astro jamaicano fará parte da equipe de seu país do revezamento 4x100 metros no Mundial de Atletismo de Londres.

Aos 30 anos, Bolt deixa as corridas para entrar para a história. Seus recordes mundiais (9s58 nos 100 metros e 19s19 nos 200 metros) ainda devem perdurar por anos. É verdade que este término não será do jeito que se imaginava, já que o jamaicano ficou com a medalha de bronze na disputa dos 100 metros, sábado passado, perdendo para os norte-americanos Justin Gatlin (ouro) e Christian Coleman (prata).

Analistas comparam Usain Bolt com Michael Jordan, Muhammad Ali, Roger Federer ou Pelé e Maradona. Com isso em vista, o resultado dos 4x100m deste sábado pouco importa, mesmo que o mundo aguarde sua retirada com seu 12º título mundial. Seria o fechamento perfeito de uma carreira de glórias que conta com 14 medalhas (11 delas de ouro) em Mundiais e outros oito títulos olímpicos.

A recordação de seus êxitos é inesgotável. Nos 100m ele tem três títulos mundiais e três ouros em Jogos Olímpicos. Tem mais quatro títulos mundiais nos 200 metros, além de uma prata. Por sinal, a prova dos 200 metros é a sua favorita, mas ele decidiu não participar para guardar energia para os 100 metros e para o revezamento 4x100m - o revezamento, inclusive, traz a única lembrança amarga para Bolt em Olimpíadas. Nos Jogos de Pequim-2008, o time da Jamaica perdeu a medalha de ouro após Nesta Carter testar positivo para doping.

Para este sábado, a promessa é de uma saída de Bolt com o seu característico sorriso, com uma provável 15ª medalha em Mundiais - caso conquiste o pódio, ele vai se tornar o maior medalhista da história do torneio. Contudo, a disputa da medalha de ouro promete ser dura, já que o quarteto norte-americano, liderado por Gatlin e Coleman, também é muito forte - o time dos Estados Unidos deixou cair o bastão nas últimas duas grandes disputas, no Mundial de Pequim-2015 e nos Jogos do Rio-2016.

A despedida de Usain Bolt no estádio olímpico de Londres começará às 6h55, com as eliminatórias - se tudo correr dentro da normalidade, a despedida de fato será às 17h50 - os horários são de Brasília. Será a última chance de ver o maior de todos os tempos em ação.




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