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Programa andreense modernizará Saúde
Por Vanessa de Oliveira
do Diário do Grande ABC
29/07/2017 | 07:07
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A partir de terça-feira, sete dos 41 equipamentos de Saúde da rede de Santo André serão fechados para obras de reestruturação e outros dois manterão os atendimentos enquanto também passarem por serviços similares. O anúncio de modernização das unidades, conforme já havia sido adiantado pelo Diário em maio, foi feito ontem pelo prefeito Paulo Serra (PSDB), durante lançamento do programa Qualisaúde. A escolha das unidades foi feita por meio de pesquisa de avaliação desenvolvida com os usuários. “Será o maior programa de qualificação e de modernização do sistema de Saúde pública de Santo André. Vamos reestruturar toda a rede”, ressaltou.

Os pacientes dos sete locais que forem fechados serão encaminhados para outras alternativas, ficando a situação da seguinte forma: quem utiliza a UBS (Unidade Básica de Saúde) Parque Novo Oratório irá para as unidades da ViIa Lucinda e do Jardim Santo Alberto; do bairro Campestre para os postos da Vila Palmares e do Centro; da Vila Humaitá para os do Centreville e São Jorge; do Parque das Nações às unidades Utinga e Moyses Fucs; do Bom Pastor para as dos bairros Paraíso e Valparaíso; os da UPA (Unidade de Pronto-Atendimento) Jardim Santo André para o Pronto Atendimento da Vila Luzita; e os do Centro de Especialidades III para o Centro de Especialidades I.

Segundo o chefe do Executivo, algumas unidades serão reabertas no primeiro semestre de 2018 e o restante, até o início de 2019. As duas UBSs que permanecerão em atendimento enquanto são reformadas serão as dos bairros Jardim Irene e Utinga. Não foi divulgado valor de investimento.

Outra ação que o programa envolve é a informatização da rede. “Vamos colocar a Saúde na era digital, com prontuário e agendamento eletrônicos. Vamos contratar e implementar o sistema primeiramente em algumas unidades. A gente quer até o fim do mandato (informatizar) toda a rede”, falou o prefeito. Nesse processo está incluso o recadastramento de usuários, hoje totalizado em 663,6 mil pessoas. O objetivo é evitar duplicidade de informações.

A informatização também passará pelos medicamentos, visando controle de compra, estoque e distribuição. “Esperamos economia de 30% do que a gente gasta com remédios”, disse a secretária municipal de Saúde, Ana Paula Peña Dias. “A Saúde é o maior desafio do nosso governo, mas com trabalho vamos conseguir dar padrão de qualidade como nunca existiu”, garantiu Paulo Serra.
 




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