Dentro de Matérias-Primas Brutas, a Fundação Getulio Vargas (FGV), responsável por calcular o índice, destacou o papel dos itens minério de ferro (-11,19% para 1,47%), cana-de-açúcar (-2,88% para -1,79%) e soja em grão (1,88% para 2,41%).
As outras etapas de produção, por sua vez, tiveram alívio maior em julho e ampliaram o recuo observado em junho. Os Bens Intermediários tiveram variação negativa de 0,76%, de queda de 0,29% no sexto mês do ano, com destaque para subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, cuja taxa de variação passou de -0,69% para -4,67%.
No caso dos Bens Finais, a deflação em julho foi de 1,37% depois de cair 0,16% em junho. No grupo, a principal influência veio do subgrupo alimentos in natura, cuja taxa de variação passou de 1,83% para -7,20%.
Ainda de acordo com a FGV, entre as maiores influências individuais de alta no IPA de julho estão soja em grão (1,88% para 2,41%), minério de ferro (-11,19% para 1,47%), tomate (-30,14% para 54,83%), celulose (mesmo com a desaceleração de 6,87% para 5,24%) e óleos combustíveis (apesar do alívio de 8,04% para 2,05%).
Já na lista de maiores influências de baixa estão óleo diesel (-4,02% para -7,72%), batata-inglesa (-2,08% para -45,22%), milho em grão (-4,96% para -7,35%), feijão em grão (42,13% para -18,75%) e gasolina automotiva (-4,95% para -7,05%).
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