A especulação de que Havana poderia desempenhar um papel em uma potencial mediação internacional foi provocada por uma recente visita do presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, à ilha.
No entanto, nesta quarta-feira, o segundo secretário do Partido Comunista cubano, José Ramão Machado Ventura, disse que "Cuba rejeita rotineiramente tais insinuações e exige um respeito absoluto pela soberania e autodeterminação" da Venezuela. Em suas palavras, "aqueles que, de fora, tentam dar lições sobre a democracia e os direitos humanos, ao mesmo tempo em que incentivam a violência e o terrorismo pelo golpe de Estado, devem tirar as mãos dessa nação".
Machado Ventura ainda afirmou que compete aos venezuelanos e ao governo Maduro superar seus desafios "sem interferências estrangeiras em assuntos internos". Os comentários foram feitos na quarta-feira, em uma cerimônia que marca o aniversário de uma revolta que foi considerada o início da revolução de Fidel Castro.
Líderes da oposição venezuelana convocaram uma greve geral de dois dias, que começa nesta quarta-feira, para protestar contra os planos de Maduro de reescrever a Constituição do país. Fonte: Associated Press.
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