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Após três anos, Jardim Anchieta ganha ponto de ônibus
Mikael Schumacher
Especial para o Diário
20/07/2017 | 11:10
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Mikael Schumacher/Especial para o Diário


Desde novembro, o banco em frente à residência da costureira Irma Eugênia Pereira, 62 anos, na Rua Pedro Eugênio Pereira, no Jardim Anchieta, em Mauá, deixou de ser um ponto de ônibus improvisado.

A peregrinação para que os moradores tivessem um abrigo de ônibus nos padrões adequados durou três anos, após um coletivo ter derrubado o local de espera, conforme o Diário noticiou na época.

Mesmo com o novo ponto, alguns moradores continuam fiéis à doação da costureira. “Não abandonei o banquinho, tem gente que prefere ele ainda. Até pintaram para mim. Só não o coloco para fora quando chove, para não estragar a madeira”, explica Irma. O irmão da costureira, Wagner Eugenio Pereira, 52, foi quem pintou antigo abrigo.

Pereira detalha que outras ruas sofrem com a falta de ponto e sinalizações. “Na descida da Pereira de Souza mediram, até antes desse, para instalar um ponto mas não colocaram ainda”, relata. Outro morador da região, Paulo Augusto Felicisimo, 46, reclama da falta de sinalização. “Tem um ponto na frente de uma viela do outro lado da rua, mas só a gente sabe. Não tem placa, não tem poste nem nada. Se tiver um motorista novo não vai saber que aquilo é um ponto e é capaz de passar direto”, explica Felicisimo.

Outra reclamação da costureira, desde outubro, era o tráfego intenso de veículos na região. Em nota a Prefeitura de Mauá tinha afirmado, em novembro, que havia construído três redutores de velocidade e uma lombofaixa na rua. Mas segundo Irma e outros moradores a situação continua difícil, como afirma Felicisimo. “O trânsito está ficando intenso aqui e os motoristas não respeitam as faixas de pedestre nem os quebra-molas”, lamenta.

Até o fechamento desta reportagem, a Prefeitura de Mauá não se pronunciou sobre o controle de tráfego.
 




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