"Se alguém fez apologia ao nazismo, foi o próprio Perondi, ou pior, de maneira sórdida e velada transmitiu subliminarmente a sua índole de preconceito. Tamanho absurdo não pode ser aceito no Estado democrático de direito", disse o relator.
Para Zveiter, Perondi agiu de forma premeditada e com dolo direto. Em sua fala, afirmou ainda que, desde a divulgação do seu parecer, relevou insultos de outros parlamentares como "burro", "traidor", "imbecil" e "vagabundo, mas afirmou que "jamais se curvará" quando o insulto for uma "atrocidade racista" sobre a sua religião.
"Sou o único judeu no exercício do mandato, o que torna ainda mais afrontosa a difamação", declarou. Ele disse ainda que Perondi agiu de forma "covarde", pois "escondeu-se por trás da imunidade parlamentar". "Racismo nunca mais", frisou.
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