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Médica paranaense pode ganhar o prêmio Nobel da Paz
Do Diário do Grande ABC
05/08/2000 | 17:45
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O sonho de ser missionária levou Zilda Arns a escolher a medicina como instrumento para ajudar as pessoas que encontrasse na vida. Foi em 1960 que a Dra. Zilda começou a carreira de médica atendendo na Secretaria de Saúde do Paraná. Já nessa época ela percebeu que a falta de informaçao das maes era um fator agravante no aumento da mortalidade infantil no país, e foi este o motivo que a levou a desenvolver trabalhos comunitários educativos esclarecedores.

Depois de perder o marido, aos 42 anos, em 1976, passou a trabalhar ainda mais na área social. "A profissao me salvou. Eu sempre adorei meu trabalho".

Em 1983, na regiao de Florestópolis, a cerca de 100 quilômetros de Londrina, no Paraná, a constataçao de que o índice de mortalidade infantil do município era de 127 para cada mil crianças foi um dos fatores decisivos para a criaçao da Pastoral da Criança. Atualmente o índice da regiao é de praticamente zero e o número de pessoas voluntárias capacitadas no combate à desnutriçao e mortalidade infantil ultrapassa a marca de 145 mil em todo o Brasil, sendo os estados do Paraná, Minas Gerais e Sao Paulo os que mais concentram voluntários. Os resultados comprovados da Pastoral da Criança, a confiança, esperança no futuro e a ajuda sem nenhum tipo de interesse é que tornam a Dra. Zilda Arns uma provável candidata ao prêmio Nobel da Paz.

Para ela, o Prêmio seria uma alegria grande pelo reconhecimento do trabalho feito por voluntários, dos quais 90% sao mulheres e pobres. "Eu o dedicaria a todas as líderes comunitárias da Pastoral da Criança".




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