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Ministro prevê salário-mínimo de R$ 540
Pedro Souza
Do Diário do Grande ABC
29/12/2010 | 07:31
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O ministro da Fazenda, Guido Mantega, sinalizou ontem, em Brasília, que concorda com o salário-mínimo de R$ 540 para 2011. Se o aumento for sancionado pela Presidência, será o menor reajuste do mínimo em 12 anos, com variação de 5,8%. Em 1999, enquanto Fernando Henrique Cardoso governava o País, o reajuste foi de 4,6%. Naquele ano, o salário passou de R$ 130 para R$ 136.

Para Radamés Barone, professor de Economia da Escola de Negócios da USCS (Universidade Municipal de São Caetano), a possível alta do mínimo é consequência das medidas tomadas neste ano pelo governo para que a economia crescesse. “Como os gastos do governo aumentaram, e o salário-mínimo é indexador de várias contas públicas, como a previdência, a proposta de reajuste vem baixa para evitar rombos maiores no ano que vem.”

Na semana passada, o Congresso Nacional aprovou o Orçamento Geral da União de 2011. O documento que estipula a maioria das contas do governo federal, prevê o mínimo de R$ 540. Porém, o Executivo ainda poderá editar medida provisória para elevar o valor.

Os reajustes anteriores com Luiz Inácio Lula da Silva na Presidência não foram menores que 8%. Neste ano, chegou a 9,6%, pulando de R$ 465 para R$ 510 (R$ 45). Desde o início do Plano Real, houve várias expansões com dois dígitos. Em 1995 a alta chegou a 42,8%, passando de R$ 70 para R$ 100 (R$ 30). O segundo maior aumento ocorreu em 2001, de 19,2%, de R$ 151 para R$ 180 (R$ 29). (com agências)




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