A OMB respondeu, assim, a uma solicitação de uma agência do governo filipino para revisar o resultado da luta do último fim de semana depois que Pacquiao declarou que a decisão contrária a ele foi injusta.
A Junta do Esporte e do Lazer das Filipinas disse que fez a sua solicitação com o intuito de proteger a integridade do boxe, e mencionou possíveis erros do árbitro e dos juízes. Mas a OMB reiterou que só haverá esperança de revogar a decisão dos juízes se ficar provado que houve fraude.
"Eu ficaria muito grato se a junta puder fornecer qualquer evidência que indique fraude ou violação da lei", disse o presidente da OMB, Francisco Valcarcel, em uma carta para a agência filipina. "O objetivo desta revisão é poder dar aos fãs a certeza de quem foi o vencedor da luta, mesmo que não tenhamos o poder para reverter a decisão dos juízes".
Valcarcel disse que cinco juízes anônimos irão rever a luta e darão suas próprias pontuações aos rounds. "Então, vamos tabular os resultados para determinar claramente quais rounds cada lutador venceu com uma escala baseada na média de 60, 80 e 100%", disse Valcarcel. "Isso significa que três dos cinco juízes têm que estar de acordo para determinar qual lutador ganhou o round".
Os três juízes concederam a vitória a Horn, com dois deles dando a pontuação 115 a 113 e outro definindo o resultado como 117 a 111. E Valcarcel defendeu o trabalho deles. "Os juízes que participaram dessa luta são todos profissionais, são distintos, honestos e seres humanos honrados", afirmou.
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