Molon vai aguardar apenas a formalização da decisão de Pacheco, que mais cedo demonstrou a indisposição de atender o pedido da oposição. O oposicionista disse que ainda vai decidir se vai insistir no mandado de segurança para que haja a oitiva das testemunhas.
Ao total, a CCJ recebeu 21 pedidos de realização de audiência pública, sendo cinco deles solicitando o convite para que Janot vá explicar as razões que motivaram a denúncia contra Temer por crime de corrupção passiva.
Pacheco decidiu que a defesa vai se manifestar duas vezes na comissão pelo mesmo tempo que for destinado ao relator, Sérgio Zveiter (PMDB-RJ), mas resiste em abrir espaço para a acusação. "É o mínimo para se garantir o contraditório", ponderou Molon.
Molon afirma que a judicialização é para garantir a segurança jurídica do processo na CCJ. "Nós não temos pressa em concluir a votação", disse o deputado fluminense.
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